09 de outubro de 2024 às 14:04 - Atualizado às 14:49
Vereador de Minas Gerais José Iria de Araújo. Fotos: Reprodução. Edição: Portal de Prefeitura
Em Minas Gerais, no município de Argirita, na Zona da Mata, o candidato a vereador pelo PSD, José Iria de Araújo, conhecido como "Duda", de 60 anos, fez sua campanha eleitoral utilizando o número 55.608 por engano, enquanto em seus materiais promocionais, o número registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) era 55.508, o que gerou confusão entre os eleitores.
Duda, que foi eleito em 2004 e participou de todas as eleições subsequentes (2008, 2012, 2016 e 2020), sempre utilizou a terminação 608 em sua campanha. No entanto, este ano, houve uma mudança no número registrado, o que afetou sua campanha. Com 52 votos recebidos após a apuração das 12 seções eleitorais, Duda não conseguiu votos suficientes para continuar como parlamentar.
De acordo com o TRE, os números de candidatos são definidos durante a convenção partidária.
“Os dados constantes do Requerimento de Registro de Candidatura são preenchidos no CANDex pelo candidato ou pelo partido a qual ele pertence”, explicou o TRE ao g1.
Todas as informações ficam disponíveis no sistema DivulgaCandContas. Caso algum erro seja identificado, o candidato ou o partido pode solicitar a correção.
Em entrevista à TV Integração, Duda confirmou que usou um número incorreto em sua campanha, mas preferiu não entrar em detalhes, seguindo orientação jurídica.
“A retificação do número, ou de qualquer dado a ser exibido na urna eletrônica, poderia ter sido feita até o dia 18/09/2024, data do fechamento do Sistema de Candidaturas”.
Nirdo Artur Luz, mais conhecido como Pitanta, foi reeleito para o seu 12º mandato consecutivo como vereador em Palhoça, na Grande Florianópolis. Aos 70 anos, ele recebeu 2.252 votos nas eleições do domingo, 6 de outubro, e segue como o segundo mais votado no município. Pitanta iniciou sua carreira política em 1976, aos 20 anos, influenciado por sua mãe, e afirma ser o vereador mais longevo do Brasil. Mesmo após décadas de atuação, ele não planeja se aposentar e pretende continuar na política por pelo menos mais 20 anos.
"Vereador não se aposenta. Eu operei meu coração fazem quatro anos, e o médico me deu mais 20 a 35 anos [de vida]. É mais 5 mandatos. Até os 90 anos vão ter que me aguentar", diz.
Pitanta é casado, pai de três filhos e funcionário público aposentado pelo Departamento de Transportes e Terminais (DETER), onde trabalhou por 37 anos e meio em Florianópolis. Natural de Palhoça, ele conta que sua primeira eleição foi em 1976, quando não pediu votos diretamente, e quem o elegeu foi sua mãe, uma servidora de uma escola. Desde então, ele se apaixonou pelo trabalho no legislativo.
"Meu primeiro mandato quem me elegeu foi minha mãe. Eu nem pedi voto para ninguém. A minha mãe era muito envolvida com os grandes políticos de Santa Catarina, me lançou candidato a vereador e eu fui o mais votado", lembra.
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A decisão judicial foi baseada na ausência de justificativas médicas para a não imunização das crianças, conforme informou o Ministério Público.
Ao analisar o pedido de Habeas Corpus, o ministro do STF ressaltou que as medidas alternativas à prisão não seriam suficientes para garantir os objetivos legais.
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