27 de novembro de 2024 às 16:42 - Atualizado às 16:58
Edmundo González, opositor de Maduro, deixa Venezuela e chega na Espanha após perseguição política. Arte montagem: Portal de Prefeitura.
Representantes da oposição venezuelana, liderada por María Corina Machado, apresentaram na última segunda-feira, 25 de novembro, a atas eleitorais que, segundo eles, comprovariam a vitória de Edmundo González, da Plataforma Unitária Democrática, nas eleições presidenciais de 2024.
Os documentos indicariam que González teria recebido 67% dos votos válidos, enquanto o atual presidente, Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), teria obtido apenas 30%.
As atas correspondem a 85% das urnas apuradas e foram apresentadas ao Congresso brasileiro, em um ato acompanhado por senadores da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Essas atas são o que vocês chamam no Brasil de boletim de urna. Tivemos acesso a 85% dos documentos legais e originais”, afirmou Gustavo Silva, representante da oposição venezuelana.
Edmundo González, que vive exilado na Espanha desde setembro, declarou que assumirá a Presidência da Venezuela em 10 de janeiro de 2025, data prevista para a posse.
O opositor teve a prisão determinada pelo regime de Maduro em setembro, sob a acusação de desobedecer intimações do Ministério Público relacionadas à divulgação de documentos eleitorais.
Os dados apresentados pela oposição contradizem os números oficiais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo regime de Maduro.
Segundo o CNE, Maduro foi reeleito com 51,95% dos votos (6.408.844), contra 43,18% (5.326.104) de González. A eleição, realizada em 28 de julho de 2024, teve uma participação de 59,97%.
A vitória de Maduro foi reconhecida pelo CNE, mas é amplamente contestada pela oposição venezuelana e por setores da comunidade internacional, que alegam irregularidades no processo eleitoral. A apresentação das atas no Brasil busca reforçar as denúncias de fraude e mobilizar apoio externo à oposição.
O Centro Carter, uma organização independente que promove a democracia em todo o mundo e atuou como observadora internacional das eleições presidenciais da Venezuela, apresentou à Organização dos Estados Americanos (OEA) atas das eleições que o governo de Nicolás Maduro até agora se recusou a mostrar para sustentar sua alegada vitória.
As atas originais apresentadas pelo Centro Carter mostram que Edmundo González venceu com 67% dos votos, enquanto Maduro teve 31%.
Em uma sessão do Conselho Permanente da OEA, convocada por quase uma dezena de países para discutir a situação da Venezuela, o Centro Carter reiterou que o processo eleitoral venezuelano careceu de transparência e afirmou que a recusa do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em divulgar as atas infringe os padrões internacionais.
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A decisão judicial foi baseada na ausência de justificativas médicas para a não imunização das crianças, conforme informou o Ministério Público.
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