13 de novembro de 2024 às 19:21 - Atualizado em 14 de novembro de 2024 às 13:27
Trump indica para ser secretário de Estado dos EUA crítico de Lula e Moraes Foto: Gage Skidmore/Flickr e Reprodução / Internet
Nesta quarta-feira, 13 de novembro, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou Marco Rubio, crítico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, como secretário de Estado do seu segundo mandato, que se iniciará em janeiro de 2025.
Rubio é membro do Partido Republicano e ocupa uma das cadeiras do Senado dos Estados Unidos desde 2011, quando foi eleito pelo estado da Flórida.
Com 53 anos, ele será responsável por um cargo equivalente ao de ministro das Relações Exteriores. Rubio é conhecido por ser um defensor da política anti-esquerda de Trump.
Lula já foi criticado por Rubio, que escreveu um artigo após a eleição de Lula em 2022, criticando a aproximação do Brasil com a China.
Além disso, Rubio classificou o presidente brasileiro como "líder da extrema esquerda" por causa da relação entre Lula e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, conhecido por seu governo autoritário.
O bilionário Elon Musk, que atuou como um dos principais apoiadores públicos e financiadores da campanha de Donald Trump, será o chefe do chamado "Departamento de Eficiência Governamental", anunciou o presidente eleito na noite da terça-feira, 12. O CEO da Tesla e da SpaceX ocupará o cargo ao lado do empresário norte-americano Vivek Ramaswamy.
"Juntos, esses dois americanos extraordinários abrirão o caminho para que minha administração desmonte a burocracia governamental, elimine regulamentações excessivas, corte gastos desnecessários e reestruture agências federais - essenciais para o Movimento 'Salvar a América'", declarou Trump em um comunicado
Não existe um departamento federal; os dois trabalharão de fora do governo para fornecer "conselhos e orientações", disse Trump em uma publicação nas redes sociais.
Ele afirmou que trabalharão com autoridades da Casa Branca para "impulsionar uma reforma estrutural em larga escala".
Ele acrescentou que o trabalho do departamento terá de ser concluído até 4 de julho de 2026.
O Departamento de Eficiência Governamental leva abreviatura de "DOGE", uma aparente referência ao gosto de Musk pela criptomoeda Dogecoin, cujo mascote é um Shiba Inu.
Musk, o CEO de tecnologia e homem mais rico do mundo, havia discutido a ideia anteriormente ao propor cortes massivos nos gastos. Em publicação no X, antigo Twitter, Musk se manifestou e fez promessas diante do anúncio realizado pelo presidente eleito
"Todas as ações do Departamento de Eficiência Governamental serão publicadas on-line para máxima transparência", disse o empresário.
O bilionário acrescentou ainda que sugestões sobre a necessidade de cortes ou contenção de gastos poderão ser sinalizadas.
"Também teremos uma tabela de classificação para os gastos mais insanamente idiotas do seu dinheiro de impostos. Isso será extremamente trágico e extremamente divertido", finalizou a postagem.
Durante uma live em agosto, Trump acolheu a ideia de Musk se juntar a um segundo mandato republicano para ajudar a cortar desperdícios do governo. Musk se ofereceu para participar de uma possível "comissão de eficiência governamental", quando sugeriu a Trump que Washington tem gastos em excesso.
Na época, Trump pareceu gostar da ideia, chamando o bilionário de "o maior cortador", em uma aparente referência a demissões em massa que Musk já fez em suas empresas.
Não está claro, porém, como tal esforço seria financiado ou executado, já que as decisões de gastos governamentais cabem ao Congresso e ao presidente, não a grupos externos.
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A fala do presidente aconteceu em um evento do PT na sexta-feira, 6 de dezembro, e ele também disse que o governo faz entregas, mas a sociedade não tem informações sobre o que é feito.
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