Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. Foto: José Cruz/ Agência Brasil
O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse na quinta-feira, 27 de março, que o fato de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter tornado o ex-presidente Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado, não muda em nada seus planos para a eleição geral de 2026.
"Não tem isso. Eu sou candidato à reeleição no Estado de São Paulo, estou focado no Estado e no projeto de São Paulo", afirmou.
A declaração foi realizada após o evento de inauguração da unidade Piracicaba II, fábrica de embalagens da Klabin na cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo.
Também na quinta-feira, o governador do Estado disse ter confiança de que o ex-presidente da República vai "provar sua inocência".
Por unanimidade, os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornaram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) réu pela tentativa de golpe de Estado. Votaram a favor do recebimento da denúncia os ministros Alexandre de Moraes, que é o relator do caso, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
Além de Bolsonaro, outras sete pessoas também se tornaram réus. Confira:
Com a denúncia aceita, os investigados agora passarão a responder ao processo na Suprema Corte, onde poderão ser considerados culpados ou inocentes.
É a primeira vez que um ex-presidente eleito é colocado no banco dos réus por crimes contra a ordem democrática estabelecida com a Constituição de 1988.
“Não há então dúvidas de que a procuradoria apontou elementos mais do que suficientes, razoáveis, de materialidade e autoria para o recebimento da denúncia contra Jair Messias Bolsonaro”, disse Moraes, relator do caso no Supremo, referindo-se à acusação apresentada no mês passado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.
O relator votou para que Bolsonaro também responda, na condição de réu no Supremo, aos crimes de organização criminosa armada, dano qualificado pelo emprego de violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Se somadas, todas as penas superam os 30 anos de cadeia.
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A ação foi movida por associações representativas da comunidade LGBTQIA+.
Em março, o Copom elevou a taxa Selic para 14,25%, patamar semelhante ao observado durante o governo Dilma Rousseff, entre 2015 e 2016.
A proposta foi solicitada a partir do requerimento apresentado pelo deputado Alexandre Guimarães (MDB-TO) e outros parlamentares, motivado por reportagens da revista Piauí e da Folha de S. Paulo.
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