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José de Abreu diz que Moraes deveria "mandar fechar" a Folha de São Paulo

O ator falou publicou no X, depois da reportagem feita pelo jornal, onde afirma que o ministro pediu de forma ilegal que o TSE elaborasse relatórios para justificar as decisões sobre o inquérito das Fake News contra o ex-presidente Bolsonaro e aliados.

14 de agosto de 2024 às 17:56   - Atualizado às 19:37

Ministro Alexandre de Moraes e o ator José Abreu

Ministro Alexandre de Moraes e o ator José Abreu Foto: Arte/Portal de Prefeitura

Na terça-feira, 13 de agosto, o ator José de Abreu fez uma publicação em seu perfil do X, onde pede ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moares, para fechar o jornal Folha de S.Paulo. 

A publicação foi feita pelo ator depois da reportagem feita pelo jornal, onde afirma que o ministro pediu de forma ilegal que o  Tribunal de Justiça Eleitoral elaborasse relatórios para justificar as decisões sobre o inquérito das Fake News contra os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

"O Alexandre de Moares deveria mandar fechar a Folha"

Em outra publicação, o ator falou que o jornal que a anistia de Bolsonaro e também disse que o Brasil está vivendo um momento político grave, com tentativas de desacreditar Moraes e lutar contra a democracia. 

"A Filha quer anistia a Bolsonaro. Estamos vivendo um grave  momento político. Desacreditar Alexandre agora é lutar contra a democracia."

E por fim, José de Abreu publicou que, para o jornal, existe um Moares do STF e outro do TSE.

" A Folha sendo a Folha. Um Xandão era do STF, o outro do TSE. Duas pessoas diferentes..." 

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Entenda o caso envolvendo Moares

O gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), escolheu alvos para serem investigados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, por sua vez, produzia relatórios para embasar as decisões do ministro na mais alta Corte do País, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo. Entre os alvos escolhidos estão o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e a revista Oeste, publicação simpática ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-SP).

Os pedidos de investigação ocorreram antes e depois das eleições gerais de 2022, período no qual o órgão de cúpula da Justiça Eleitoral era presidido por Alexandre de Moraes. Segundo a reportagem, auxiliares de Moraes, tanto do STF quanto do TSE, trocavam mensagens de Whatsapp com técnicos do Tribunal Superior Eleitoral solicitando, de forma não oficial, a produção de documentos para serem utilizados em inquéritos no Supremo.

Em alguns casos, diz o jornal, os auxiliares de Moraes não apenas indicavam a personalidade que deveria ser investigada como também sugeriam conteúdos que deveriam constar no documento produzido pelo TSE. Moraes, por sua vez, diz que o TSE tem "poder de polícia" e que os relatórios solicitados foram "oficiais e regulares". Ele também acrescentou que o processo contou "com integral participação da Procuradoria Geral da República".

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