23 de março de 2025 às 23:06 - Atualizado às 23:24
Flávio Dino vota pela cassação da deputada Carla Zambelli; placar no STF agora é de 4 a 0 Foto: Divulgação/ Arte Portal de Prefeitura
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino votou, neste domingo, 23 de março, pela condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.
A decisão do ministro acompanhou a do relator do processo, Gilmar Mendes, levando à soma de quatro decisões favoráveis pela cassação da parlamentar, contra zero votos contrários. Também acompanharam a tese do relator, os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia.
Carla Zambelli se tornou ré no STF em agosto de 2023, após sacar uma arma de fogo e perseguir o jornalista Luan Araújo pelas ruas de São Paulo, às vésperas do segundo turno das eleições de 2022.
“É uma contradição insanável que um representante político ameace gravemente um representado, como se estivesse acima do cidadão ao ponto de sujeitá-lo com uma arma de fogo, em risco objetivo de perder a sua vida”, destacou Dino ao declarar seu voto.
Outros sete ministros devem votar no plenário virtual até o dia 28 de março. Caso a parlamentar seja condenada, deverá cumprir cinco anos e três meses de prisão em regime semiaberto.
Na sexta-feira (21), o advogado de defesa da deputada, Daniel Bialski, declarou em nota enviada à redação da Agência Brasil que houve cerceamento de defesa, impedida de fazer sustentação oral no julgamento.
“Esse direito do advogado não pode ser substituído por vídeo enviado - cuja certeza de visualização pelos julgadores inexiste”, declarou.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) revelou no domingo, que enfrenta episódios de depressão profunda. Segundo a parlamentar, uma crise recente foi desencadeada por uma troca de medicamentos na última semana.
Para manter suas atividades na Câmara dos Deputados, Zambelli explicou que precisou votar remotamente em diversas ocasiões.
"Algumas pessoas mais próximas já estão cientes e que inclusive votei diversas vezes à distância para poder cumprir com minhas obrigações, mas também tentar me tratar", declarou.
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Para o partido, o muro de 40 metros de comprimento e 2,5 metros de altura viola direitos fundamentais.
Em sua manifestação, André entendeu que a defesa do ex-presidente tem direito a mais um recurso para tentar reverter a condenação.
A medida deverá ser aplicada pelo governo federal e pelos estados quando a responsabilidade do proprietário estiver devidamente comprovada.
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