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Senado afasta o escritor Eduardo Bueno, o 'Peninha', após falas sobre morte de Charlie Kirk

A decisão foi tomada após pedidos de parlamentares, que classificaram como "asquerosas" as declarações do historiador em vídeo "comemorando" o crime

Ricardo Lélis

18 de setembro de 2025 às 12:47

Eduardo Bueno, o Peninha.

Eduardo Bueno, o Peninha. Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou na quarta-feira, 17 de setembro, o afastamento do historiador e escritor Eduardo Bueno, conhecido como Peninha, do Conselho Editorial da Casa.

A decisão foi tomada após pedidos de parlamentares, que classificaram como “asquerosas” as declarações de Peninha em vídeo “comemorando” o assassinato do ativista político norte-americano Charlie Kirk, ocorrido em 10 de setembro.

"Eu quero pedir desculpa ao Brasil, porque, no dia e na hora em que esse vídeo chegou ao meu conhecimento, era para eu ter demitido esse rapaz, porque, se a gente está criticando lá, a gente tem que fazer cá", disse Davi, em resposta a uma questão de ordem apresentada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN).

"Um absurdo aquele vídeo. Liguei para o presidente do Conselho Editorial, senador Randolfe Rodrigues, e disse 'Vídeo de retratação não vai resolver. Procure esse rapaz que você contratou e demita-o'.

Se ele não fosse demitido, eu o faria amanhã. Ele já afastou esse servidor, e não precisou que esta Presidência o afastasse.

A cobrança de Marinho reuniu quase 40 assinaturas de senadores. Em Plenário, ele defendeu a saída de Eduardo Bueno do conselho:

"Nós não podemos conviver e nem esta Casa deve acolher pessoas que declaradamente fazem discursos de ódio, que comemoram assassinatos e que hoje fazem parte do assento nesta Casa, em uma das cadeiras mais importantes, que é o nosso Conselho Editorial", disse.

Agência Senado

Escritor tem contrato com a Caixa

A Caixa Econômica Federal firmou, em janeiro deste ano, um contrato de R$ 3,27 milhões com o escritor e jornalista Eduardo Bueno, mais conhecido como Peninha.

O acordo, feito sem licitação, prevê a atualização de duas obras do autor sobre a história da instituição financeira. A ação faz parte das comemorações pelos 165 anos do banco, que serão celebrados em 12 de janeiro de 2026.

Segundo informações publicadas no Diário Oficial da União em 23 de janeiro, o projeto envolve novas edições dos livros "Caixa: Uma História Brasileira (2002)" e "Caixa: 150 Anos de uma História Brasileira (2010)".

Além disso, estão previstas uma versão comemorativa, uma edição bilíngue em formato digital e também uma websérie documental inspirada no conteúdo das obras.

O contrato foi realizado de forma direta, sem abertura de processo licitatório. A Caixa justificou a escolha com base no reconhecimento da autoria das obras, argumentando que a continuidade do trabalho só poderia ser feita pelo próprio escritor.

O banco também ressaltou que o projeto busca preservar a memória institucional e divulgar a trajetória da estatal em formatos atualizados e acessíveis.

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