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PT cria cartilha para 'seduzir' evangélicos e recomenda: "não tratar como fundamentalistas"

O manual, que tem nove páginas, é assinado pela Fundação Perseu Abramo e oferece diversas orientações para melhorar a comunicação com o público fiel.

14 de agosto de 2024 às 12:50   - Atualizado às 13:38

PT cria cartilha para 'seduzir' evangélicos e recomenda: "não tratar como fundamentalistas".

PT cria cartilha para 'seduzir' evangélicos e recomenda: "não tratar como fundamentalistas". Foto: Ricardo Stuckert/PR

Neste ano de eleições, os partidos buscam se firmar nos 5,5 mil municípios brasileiros que passarão por eleições para prefeitos e vereadores, o Partido dos Trabalhadores (PT) desenvolveu uma cartilha com recomendações estratégicas para lidar com eleitores evangélicos. Essa iniciativa faz parte do plano de aproximação do governo Lula com os evangélicos, um grupo que tem mostrado um alto índice de desaprovação à gestão petista.

Fundação Perseu Abramo e cartilha de comunicação

O manual, que tem nove páginas e é assinado pela Fundação Perseu Abramo, oferece diversas orientações para melhorar a comunicação com os evangélicos. Uma das principais recomendações é evitar tratar os evangélicos como fundamentalistas, abordando-os de forma respeitosa e inclusiva. O documento também alerta contra a associação de erros cometidos por pastores específicos, como casos de roubo ou assédio, à religião como um todo.

“Ainda que haja vários evangélicos conservadores ou moralistas, não convém unificá-los sobre esse tipo de classificação, muito menos de fundamentalistas, pois, como já dizia o pastor Harry Emerson Fosdick, ‘todo fundamentalista é conservador, mas nem todo conservador é fundamentalista'”, diz texto da cartilha.

Estratégias para evitar conflitos religiosos

Outro ponto destacado na cartilha é a importância de não exagerar ao mencionar o nome de Deus, respeitando um dos Dez Mandamentos conhecidos pelos cristãos, que é "não tomar o nome de Deus em vão". Além disso, a cartilha sugere que os candidatos evitem generalizações e busquem sempre usar o pronome "nós" para criar uma conexão mais próxima e inclusiva com o eleitorado.

“Todas as pessoas cometem pecados. É inócuo – e pode soar como perseguição religiosa – tentar associar e generalizar erros ou crimes de evangélicos”, diz o texto.

Importância do Público evangélico nas eleições

As orientações vêm acompanhadas de uma explicação sobre a relevância dos evangélicos na população brasileira, estimada em cerca de 40 milhões de pessoas. O objetivo da cartilha é apoiar o diálogo entre os candidatos petistas e os eleitores evangélicos, ajudando a criar uma ponte entre as pautas progressistas do partido e a visão dos evangélicos. Com essas estratégias, o PT busca romper barreiras e fortalecer sua presença entre o público evangélico nas eleições de outubro, consideradas essenciais para o futuro político do partido nos municípios brasileiros.

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“A igreja evangélica está presente no Brasil há 200 anos. Nós, os evangélicos, somos parte da diversidade brasileira”, diz a cartilha.

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