03 de setembro de 2024 às 20:44 - Atualizado às 20:59
Agentes da Polícia Federal Foto: Arquivo/Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) informou nesta terça-feira, 3 de setembro, que vai investigar a origem do ataque hacker que deixou os sistemas da corporação fora do ar.
A PF afirma que o portal de serviços passou por uma "instabilidade" e garante que os sistemas internos não foram comprometidos.
"A Polícia Federal investiga ataque cibernético que gerou instabilidade em serviços prestados pela instituição nesta terça-feira. O acesso aos serviços já foi restabelecido e não foi detectado comprometimento aos sistemas e acessos a dados da instituição", afirmou a PF em nota.
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O Supremo Tribunal Federal (STF) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também registraram ataques cibernéticos nos últimos dias, em meio ao imbróglio envolvendo a suspensão do X.
Em nota, o STF informou que, na última quinta-feira, 29, um dia antes de Alexandre de Moraes mandar bloquear o X no Brasil, os sistemas do tribunal foram sobrecarregados com milhares de acessos simultâneos e ficaram indisponíveis por cerca de 10 minutos. Àquela altura, a rede social já estava sob ameaça de suspensão.
"No último dia 29/08, sistemas do STF foram alvo de um DDoS (ataque de negação de serviço), ou seja, milhares de acessos simultâneos com o intuito de desequilibrar a rede e inviabilizar os serviços. Os sistemas ficaram inoperantes por menos de 10 minutos. A equipe técnica do tribunal agiu rapidamente, retirando os serviços do ar e implantando novas camadas de segurança, de modo que todos os acessos foram normalizados e não houve nenhum prejuízo operacional ao tribunal", informou a corte
A Anatel confirmou que, após começar a cumprir a decisão sobre o X, detectou um aumento de tentativas de derrubada de seus sistemas. Segundo a agência, a ofensiva era esperada e as "instabilidades" foram "momentâneas".
"A Anatel esclarece que, como uma organização pública de grande relevância, é alvo frequente de ataques cibernéticos, especialmente em circunstâncias que envolvem temas sensíveis. Após a decisão do STF de bloquear o "X", a Agência observou um aumento esperado nesses ataques, o que ocasionou instabilidades momentâneas em seus sistemas e redes", diz a agência em nota.
O site do escritório de advocacia Barci de Moraes, da família do ministro do STF, também passou por instabilidades.
Estadão Conteúdo
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Segundo a corporação, mesmo após o desmonte da estrutura montada no governo Jair Bolsonaro, o suspeito seguiu divulgando mentiras nas redes sociais, inclusive enviando o material a "agentes estrangeiros, induzindo-os ao erro".
Os indivíduos ainda mantinham uma fábrica onde trabalhadores paraguaios seriam explorados em condições análogas à escravidão para a produção.
As ações aconteceram entre os dias 4 e 6 de outubro em todo o Estado.
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