Segundo a investigação da Polícia Federal, Garnier foi o único entre os três chefes militares da gestão do ex-presidente a oferecer suas tropas para uma suposta tomada de poder.
Almir Garnier e Jair Bolsonaro Foto: Reprodução/ Redes Sociais
O ex-comandante da Marinha Almir Garnier será indiciado pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado, segundo a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.
Segundo a investigação da Polícia Federal, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier foi o único entre os três chefes militares a oferecer suas tropas para uma tentativa de golpe.
O ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, é mencionado como integrante do grupo de oficiais de alta patente que teriam utilizado suas posições para “influenciar e incitar o apoio aos demais grupos de atuação”, aprovando ações e medidas que visavam à realização de um golpe de Estado.
Segundo o colunista, o atual ministro da Defesa, José Múcio, tem avaliado a interlocutores, a Marinha, bem como o Exército e a Aeronáutica, tem interesse em distinguir os legalistas daqueles que cometeram crimes.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o coronel do Exército José Placídio Matias dos Santos ao Supremo Tribunal Federal por incitação a golpe de Estado.
O militar exerceu função de confiança no Gabinete de Segurança de Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro e fez publicações, no dia 8 de janeiro de 2023, data dos atos golpistas, defendendo que coronéis com comando de tropa se rebelassem e 'entrassem no jogo, desta vez do lado certo'.
A acusação está sob sigilo no STF e versa sobre as publicações do militar. Como mostrou o Estadão à época, José Placídio citou o então comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, para que ele se colocasse à frente de um golpe de Estado As postagens foram feitas no Twitter.
No mesmo dia, o coronel da reserva fez outra postagem com ameaças a Flávio Dino, que acabara de assumir o Ministério da Justiça. "Sua purpurina vai acabar."
José Placídio foi alvo de investigação militar, que concluiu pela existência de autoria e materialidade do crime de 'incitar à desobediência, à indisciplina ou à prática de crime militar'.
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Em caso de descumprimento, foi fixado uma multa diária de R$ 5 mil, limitada ao teto de R$ 300 mil.
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