08 de fevereiro de 2024 às 12:44
Augusto Heleno, ex-ministro general do Gabinete de Segurança Instituição (GSI), foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, da PF, aprovada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 08 de fevereiro.
A Polícia Federal, ao investigar o tenente-coronel Mauro Cid, encontrou um vídeo no computador de Cid, uma reunião ministerial de 2022, comandada pelo então presidente Jair Bolsonaro onde há falas de Heleno sobre as eleições.
“Não vai ter revisão do VAR. Então, o que tiver que ser feito tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar soco na mesa é antes das eleições. Se tiver que virar a mesa, é antes das eleições”, afirmou Augusto Heleno.
Os investigadores da Polícia Federal acreditam que, a fala do então ministro, evidencia a necessidade de órgãos de Estado, conectados ao Governo Federal, atuarem para assegurarem a vitória de Bolsonaro.
“Eu acho que as coisas têm que ser feitas antes das eleições. E vai chegar a um ponto que nós não vamos poder mais falar. Nós vamos ter que agir. Agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas. Isso pra mim é muito claro”, afirmou Heleno na reunião.
Para a PF, a descrição desta reunião que ocorreu em 05 de julho de 2022, revela que:
“O arranjo de dinâmica golpista, no âmbito da alta cúpula do governo, manifestando-se todos os investigados que dela tomaram parte no sentido de validar e amplificar a massiva desinformação e as narrativas fraudulentas sobre as eleições e a Justiça eleitoral”, comenta a corporação.
Além do General Heleno, o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Anderson Torres e Walter Braga Netto, foram alvos da Operação. Além deles, Filipe Martins, ex-assessor internacional e Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foram presos, assim como o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, por porte ilegal de armas de fogo.
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A concentração acontece a partir das 16h no Armazém 13, na Avenida Alfredo Lisboa com o cortejo seguindo rumo ao Marco Zero com atrações que representam a riqueza cultural pernambucana.
A medida se deu por conta de uma decisão liminar já existente ordenava a regularização de todos os pagamentos aos funcionários públicos municipais.
Segundo o apresentador, a gestão do petista tem como características o desejo por arrecadar e taxar, o que, na avaliação dele, gera desconfiança na sociedade.
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