09 de janeiro de 2025 às 20:43 - Atualizado às 20:43
Nicolás Maduro com boné do MST Foto: Reprodução/ Redes Sociais
Durante a estadia na Venezuela para acompanhar a posse de Nicolás Maduro, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) participaram de uma motociata em apoio ao líder chavista.
O evento, batizado de “grande caravana”, ocorreu na quarta-feira, 8 de janeiro, em Caracas e foi articulado por lideranças locais.
A caravana reuniu motociclistas que partiram do bairro de Petare, no leste da capital venezuelana, e seguiram até o Palácio de Miraflores, sede oficial da presidência.
Entre os participantes estavam cinco membros do MST, incluindo um de seus fundadores, João Pedro Stédile.
O grupo foi convidado para a posse pelo próprio Nicolás Maduro, que tomará posse nesta sexta-feira (10) em meio a questionamentos sobre a legitimidade do pleito.
Durante a visita, o MST encaminhou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), solicitando que o governo brasileiro reconheça a reeleição de Maduro.
No documento, o movimento alegou que o “respeito pela soberania popular” motiva seu posicionamento em defesa da “transparência dos resultados”.
Apesar dessa manifestação, o processo eleitoral na Venezuela foi marcado por denúncias de fraude. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não apresentou atas que confirmem a vitória de Maduro, enquanto a oposição divulgou documentos apontando Edmundo González como o verdadeiro vencedor.
A presença do MST na posse de Maduro, assim como o apoio de lideranças petistas ao regime chavista, provocou reações no Brasil.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou as redes sociais para criticar o movimento, afirmando que os mesmos que participam da posse do líder venezuelano “acham ter moral para acusar os outros de golpistas e antidemocráticos”.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, recebeu e usou um boné do MST (Movimento dos Trabalhadores sem Terra) dado pela deputada estadual por Pernambuco, Rosa Amorim (PT), militante da entidade, durante a XI Cúpula Extraordinária da ALBATCPI, em agosto de 2024.
Na ocasião, a parlamentar disse que foi uma honra conhecer o venezuelano:
"Hoje tive a honra de conhecer pessoalmente o presidente Nicolas Maduro. Desde a morte de Hugo Chávez, é Maduro que vem conduzindo, junto ao povo venezuelano um processo revolucionário pautado na soberania e participação popular. Mesmo com os ataques incessantes dos EUA, da mídia burguesa e do capital internacional com vistas à exploração do petróleo venezuelano, Maduro e o povo resistem e constroem uma experiência política única, pauta num novo projeto de sociedade. Viva Maduro e viva a revolução bolivariana."
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