O militar está preso desde 14 de dezembro, após ter sido acusado pela PF de tentar atrapalhar as investigações, sobretudo, por tentar contato com o tenente-coronel Mauro Cid.
Jair Bolsonaro e Braga Netto Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta terça-feira, 20 de maio, em Brasília, que o general Walter Braga Netto prossiga preso por tentativa de obstruir as investigações sobre a existência de uma trama golpista no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Braga Netto está preso desde 14 de dezembro, após ter sido acusado pela Polícia Federal (PF) de tentar atrapalhar as investigações, sobretudo, por tentar contato com o tenente-coronel Mauro Cid, delator do complô golpista.
A defesa reiterou o pedido pela soltura após ele ter se tornado réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo caso.
Para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, contudo, o risco que ele atrapalhe a apuração dos crimes continua mesmo após a denúncia ter sido aceita.
“O oferecimento de denúncia não afasta automaticamente o perigo de interferência indevida na instrução criminal, que sequer foi iniciada e cujo curso regular deve ser resguardado até a sua conclusão”, escreveu Gonet em manifestação enviada ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
Braga Netto se tornou réu junto com o chamado núcleo central do golpe, composto por Bolsonaro e ex-integrantes de seu gabinete ministerial, além de outros assessores próximos.
Os oito réus que compõem o chamado núcleo crucial do golpe - o núcleo 1 - tiveram a denúncia aceita por unanimidade pela Primeira Turma do STF em 26 de março. São eles:
2
3
01:58, 12 Jul
22
°c
Fonte: OpenWeather
A partir de janeiro de 2026, a empresa do bilionário Elon Musk terá que exigir uma série de informações e documentos de usuários registrados nos estados da Região Norte.
O criminalista Átila Machado, que defende o magistrado, classificou a denúncia de 'rematado absurdo' e a investigação da Polícia Federal de 'tendenciosa'.
Decisão judicial determina bloqueio destes contratos na Secretaria de Educação de Goiana por uso indevido de inexigibilidade de licitação e risco ao erário público.
mais notícias
+