13 de novembro de 2024 às 16:35 - Atualizado às 16:46
Lula com militares. Foto: Ricardo Stuckert/PR
O Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) optou por incluir o Ministério da Defesa na lista de cortes orçamentários visando eliminar o déficit público.
Segundo o colunista Valdo Cruz, do G1, há resistência dos militares quanto a reformas no sistema de previdência, embora estejam abertos a ajustes específicos e reivindiquem revisões na previdência de outros setores, como o Judiciário.
Conforme informações do Tribunal de Contas da União (TCU), o sistema previdenciário militar registrou despesas de R$ 58,89 bilhões, em contraste com a arrecadação de apenas R$ 9,1 bilhões pelo Ministério da Defesa.
O Ministério da Defesa argumenta que não é razoável que somente os militares sejam submetidos a mais reduções previdenciárias, mencionando também os altos salários e as generosas aposentadorias do Judiciário.
Está previsto um encontro para esta quarta-feira (13) entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro da Defesa, José Múcio, para discutir os detalhes dos cortes propostos.
A inclusão de um ministério a pedido do presidente Lula empurrou o anúncio do pacote de corte de gastos para o meio da semana, disse na última segunda-feira, 11 de novembro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Segundo ele, a redução de gastos para as demais pastas foi definida no domingo (10) em reunião de Lula com diversos ministros no Palácio da Alvorada.
“Dos ministérios que estavam na mesa durante a semana passada toda, nós concluímos os debates com eles. Os atos já estão sendo feitos e encaminhados para a Casa Civil. Vamos aguardar quarta-feira um posicionamento desse ministério que o presidente pediu para incluir no esforço fiscal”, disse Haddad ao deixar o Ministério da Fazenda por volta das 19h20.
Haddad depois reuniu-se a sós com o presidente Lula no Palácio do Planalto. O encontro, fora da agenda, acabou pouco antes das 18h.
Na semana passada, o ministro tinha dito que o pacote consistiria de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e de um projeto de lei complementar.
Sem se comprometer com data de divulgação, Haddad disse que caberá ao presidente Lula decidir o calendário das medidas.
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