12 de abril de 2025 às 12:53 - Atualizado às 12:59
Crianças Ucranianas Imagem ilustrativa. (Foto: UNICEF//Filipov).
Líderes cristãos apelam aos EUA e pedem que Rússia devolva mais de 19 mil crianças ucranianas sequestradas durante guerra: apelo inclui carta a Trump e Rubio exigindo retorno imediato antes de qualquer acordo de paz
Mais de 19 mil crianças ucranianas foram sequestradas durante a invasão russa à Ucrânia, e agora líderes cristãos de diferentes denominações estão se unindo para pedir a devolução imediata desses menores. Em uma carta enviada ao ex-presidente Donald Trump e ao atual secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, os líderes apelaram por uma ação urgente, exigindo que nenhuma negociação de paz entre Rússia e Ucrânia avance enquanto essas crianças não forem libertas.
A iniciativa foi liderada por Myal Greene, presidente da organização humanitária evangélica World Relief, e reúne vozes influentes da comunidade cristã nos Estados Unidos. Entre os signatários estão representantes da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul (ERLC), do Instituto de Religião e Democracia, da Our Daily Bread Ministries, do Land Center for Cultural Engagement do Seminário Batista do Sudoeste, e da reverenda Rona Tyndall, da Igreja Unida de Cristo.
O documento relata que crianças entre quatro meses e 17 anos foram raptadas por forças russas desde o início da guerra em fevereiro de 2022. Segundo o texto, essas crianças foram submetidas a reeducação política, treinamento militar e assimilação forçada na sociedade russa. Muitas foram adotadas ilegalmente por famílias russas, tiveram suas certidões de nascimento alteradas e foram impedidas de manter contato com seus familiares biológicos na Ucrânia.
“Essas ações são uma violação clara dos direitos humanos, especialmente dos direitos das crianças. Trata-se de uma tentativa deliberada de apagar suas identidades ucranianas”, afirma a carta.
Os líderes cristãos deixaram claro que consideram inaceitável qualquer tentativa de utilizar essas crianças como moeda de troca em acordos diplomáticos. “Nenhum acordo de paz deve ser finalizado até que todas as crianças raptadas retornem para casa, sem pré-condições. A segurança e a dignidade dessas crianças não podem ser negociáveis”, enfatizam.
O presidente da ERLC, Brent Leatherwood, reforçou o papel da fé cristã na defesa dos mais vulneráveis. “A deportação forçada e o abuso de mais de 19 mil crianças são atos de maldade. É nossa responsabilidade moral e legal garantir seu retorno seguro às suas famílias. Apelamos ao presidente Trump e ao secretário Marco Rubio para liderarem com coragem e clareza moral.”
A guerra na Ucrânia começou oficialmente em 24 de fevereiro de 2022, quando o presidente russo Vladimir Putin ordenou a invasão militar do país, alegando apoiar movimentos separatistas no leste ucraniano. Desde então, o conflito gerou uma grave crise humanitária, com milhões de deslocados e milhares de mortos. Agora, com as negociações de paz ganhando força, os líderes cristãos pressionam para que a devolução das crianças raptadas seja uma prioridade inegociável.
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