04 de maio de 2025 às 10:29 - Atualizado às 10:37
Onyx Lorenzoni, ex-ministro de Bolsonaro e Bolsonaro Foto: Agência Brasil
O ex-ministro da Previdência e do Trabalho do governo Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, recebeu uma doação de R$ 60 mil durante sua campanha ao governo do Rio Grande do Sul, em 2022, feita por um dos investigados no esquema de fraudes envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A informação foi revelada em reportagem publicada pelo site Metrópoles.
O doador é Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), uma das entidades apontadas pela Polícia Federal por envolvimento em descontos indevidos aplicados diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas. A doação foi registrada oficialmente em 30 de setembro de 2022, conforme consta na prestação de contas da campanha de Lorenzoni ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo o Metrópoles, o acordo de cooperação técnica entre a ABCB e o INSS, que permitia descontos de até 2,5% nos benefícios para supostos serviços de associação, foi iniciado em março de 2022, período em que Onyx ainda ocupava o cargo de ministro da Previdência. O documento foi oficialmente assinado em agosto daquele ano, já durante o período eleitoral.
Em uma vistoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU) em julho de 2024, foi constatado que o endereço registrado como sede da ABCB não abrigava a entidade, mas sim uma empresa chamada Exponencial Distribuidora de Materiais Elétricos LTDA. A constatação levantou suspeitas de que a ABCB seria uma associação de fachada, utilizada para viabilizar o esquema de descontos irregulares em aposentadorias.
Além disso, a Polícia Federal identificou que Felipe Macedo Gomes possui bens de alto valor, incluindo dois jet skis e um carro de luxo da marca Porsche, o que não condiz com a natureza de uma organização sem fins lucrativos voltada ao atendimento de aposentados.
Tanto Onyx Lorenzoni quanto Felipe Gomes foram procurados pelo Metrópoles para comentar a doação e os fatos relacionados à investigação, mas até o momento não se manifestaram publicamente. O caso segue sob apuração das autoridades competentes.
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