Flávio Dino já atacou urnas eletrônicas. Foto: Divulgação
Na tarde desta segunda-feira, 11 de novembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reacendeu a polêmica sobre a segurança das urnas eletrônicas ao relembrar declarações do atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, a respeito do tema.
Em uma publicação em redes sociais, Bolsonaro resgatou um comentário feito por Dino em 2013, onde o então ex-candidato a deputado e pré-candidato a prefeito de São Luís expressava preocupação com a confiabilidade das urnas eletrônicas, qualificando-as como "extremamente inseguras" e "suscetíveis a fraudes".
A afirmação foi feita por Dino após ele assistir a uma apresentação científica sobre o sistema de votação em Recife, de acordo com o próprio tweet resgatado.
"Hoje em Recife vi a comprovacao cientifica de que as urnas eletronicas sao extremamente inseguras e suscetíveis a fraudes", escreveu Dino no dia 8 de novembro de 2013.
Hoje em Recife vi a comprovacao cientifica de que as urnas eletronicas sao extremamente inseguras e suscetíveis a fraudes.
— Flávio Dino (@FlavioDino) November 8, 2013Leia Também
A retomada desse comentário ocorre em um contexto em que Bolsonaro enfrenta consequências legais por suas próprias críticas ao sistema eleitoral brasileiro.
Desde 2023, o ex-presidente está inelegível após ter questionado publicamente a segurança das urnas eletrônicas e sugerido, sem provas, que o processo eleitoral poderia ser manipulado, o que culminou em sua inabilitação para disputar cargos eletivos. Ao relembrar as críticas passadas de Dino, Bolsonaro parece buscar evidenciar uma suposta incoerência na posição do atual ministro do STF, que, além de ter sido nomeado como ministro da Justiça em 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acabou sendo indicado e confirmado para uma cadeira no STF, cargo que ocupa atualmente.
Flávio Dino, após a publicação do comentário sobre a segurança das urnas em 2013, seguiu uma trajetória política ascendente. Em 2014, foi eleito governador do Maranhão, cargo que ocupou por dois mandatos consecutivos após ser reeleito em 2018. Na sequência, em 2022, Dino conquistou uma cadeira no Senado. Em 2023, assumiu o Ministério da Justiça e, posteriormente, foi indicado ao Supremo Tribunal Federal, onde assumiu o posto de ministro.
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O grupo não especificou imediatamente quando as libertações acontecerão nem o que espera receber em troca.
Segundo a procuradoria, os argumentos dos advogados do ex-presidente não apresentam critérios para retirar os ministros do caso.
A ideia, que busca beneficiar Bolsonaro e aliados, esteve entre os assuntos abordados pelos líderes do partido durante uma reunião na última quinta-feira, 13 de março.
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