08 de dezembro de 2024 às 08:43 - Atualizado às 08:43
Ex=ministro da Ddefesa da Coreia do SUl, Kim Young-Hyun. Foto: Divulgação
O Ministério Público da Coreia do Sul prendeu neste sábado - domingo no horário local - o ex-ministro da Defesa do país, Kim Yong-Hyun, pelo papel que ele teve na tentativa de imposição de uma lei marcial por parte do presidente Yoon Suk Yeol na última terça-feira (3), segundo a agência estatal de notícias Yonhap.
De acordo com a investigação, Kim teria sido responsável por sugerir ao presidente Yoon a declaração da lei marcial em meio a um impasse político cada vez maior com a Assembleia Nacional, atualmente controlada pela oposição.
O presidente reverteu a ordem seis horas depois, após a Assembleia votar para encerrá-la, e, na quinta-feira, o ex-ministro pediu demissão do cargo.
A prisão ocorre horas após a tentativa de um impeachment contra Yoon falhar na Assembleia Nacional coreana diante de um boicote da oposição.
O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol declarou lei marcial, prometendo eliminar as forças "antiestado" enquanto luta contra uma oposição que controla o parlamento do país e que ele acusa de simpatizar com a Coreia do Norte comunista.
Horas depois, o parlamento votou para revogar a declaração, com o presidente da Assembleia Nacional, Woo Won Shik, declarando que os parlamentares "protegerão a democracia com o povo". Woo pediu que a polícia e os militares se retirassem do recinto da Assembleia.
A atitude surpreendente do presidente remete a uma era de líderes autoritários que o país não via desde a década de 1980, e foi imediatamente denunciada pela oposição e pelo líder do próprio partido conservador de Yoon.
Após o anúncio de Yoon, os militares da Coreia do Sul proclamaram que o parlamento e outras reuniões políticas que pudessem causar "confusão social" seriam suspensas, de acordo com a agência de notícias Yonhap da Coreia do Sul.
Os militares também disseram que os médicos em greve do país devem retornar ao trabalho em 48 horas, disse a Yonhap.
Milhares de médicos estão em greve há meses por causa dos planos do governo de expandir o número de alunos nas faculdades de medicina. Os militares disseram que qualquer um que violar o decreto pode ser preso sem mandado.
Estadão Conteúdo
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