27 de novembro de 2024 às 09:07 - Atualizado às 10:48
Lula e Bolsonaro. Arte: Portal de Prefeitura
Uma pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo inelegível, à frente numericamente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas intenções de voto para as eleições de 2026.
No levantamento, Bolsonaro alcança 37,6% das intenções de voto, enquanto Lula aparece com 33,6%. Apesar da diferença numérica, os dois estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
Nos cenários sem o ex-presidente, Lula lidera em todos os confrontos contra possíveis candidatos da direita ou ligados ao bolsonarismo. Veja os números:
A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 25 de novembro de 2024, antes da divulgação do relatório final da Polícia Federal, que aponta Bolsonaro como líder de uma suposta trama golpista.
Em entrevista coletiva na segunda-feira, 25 de novembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu advogado falaram sobre as acusações sofridas e o indiciamento pela Polícia Federal sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Ex-presidente sustenta que "não se dá golpe com um general da reserva e meia dúzia de oficiais". Ele diz que estudou "todas as medidas possíveis dentro das quatro linhas".
Bolsonaro criticou a forma como o inquérito foi elaborado pela Polícia Federal, questionando também a ausência do Ministério Público na investigação.
"O inquérito não tem a participação do Ministério Público, a mesma pessoa faz tudo e, no final do relatório, ele volta para condenar quem quer que seja. Golpe de Estado é uma coisa séria", frisou.
O ex-presidente afirmou ainda que não existiu tentativa de golpe, e citou Michel Temer ao falar das forças armadas.
"Como disse agora há pouco o presidente Temer, têm de estar envolvidas todas as Forças Armadas. Não existe golpe, ninguém vai dar golpe com um general da reserva e mais meia dúzia de oficiais", argumentou.
O ex-chefe do Executivo afirmou que nunca soube do plano ou participou de qualquer trama. Enfatizou que sempre atuou dentro das "quatro linhas da Constituição".
"Esperamos que o MP tenha uma participação que não pôde ter ao longo do tempo dessa investigação. Inclusive, na gestão anterior, por diversas vezes, houve pedido de arquivamento de inquéritos, que foi simplesmente ignorado", comentou.
Ele acrescentou:
"Vamos supor até que eu fizesse uma loucura: como é que fica o Brasil no dia seguinte? O mundo levanta a barreiras contra a gente, vira um inferno aqui. Ninguém quer isso daí, uma loucura falar em golpe, meu Deus do céu, loucura", sustentou. "Sou perseguido o tempo todo."
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