Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. Foto: José Cruz/ Agência Brasil
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou na última quarta-feira, 9 de abril, que segue apostando no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como "grande condutor" do processo eleitoral de 2026.
Tarcísio é apontado como um dos nomes viáveis para concorrer à Presidência em um cenário em que Bolsonaro não consiga reverter sua inelegibilidade.
Além de se afirmar "absolutamente leal" ao ex-chefe do Executivo federal, ele negou que os governadores presentes no ato pró-anistia aos condenados do 8 de Janeiro, na Avenida Paulista, em São Paulo, estejam tentando herdar capital político.
Segundo o governador, a presença dos sete chefes de Executivos estaduais foi um "recado claro" sobre a união do campo da direita.
"Ninguém tem o interesse necessariamente de ser protagonista desse processo. Todo mundo quer construir uma alternativa para o Brasil e esse grupo vai estar junto. Então, quem aposta em fragmentação da direita, eu acho que está apostando errado", disse em entrevista à Revista Oeste.
Tarcísio ressaltou que a grande liderança desse processo de configuração de cenário eleitoral para 2026 será Bolsonaro.
"É a grande liderança da direita e a gente viu isso na manifestação (no domingo, 6, pelo projeto de lei da anistia)".
Oito governadores foram ao ato na avenida Paulista: Tarcísio, Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, Ronaldo Caiado (União), de Goiás, Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, Wilson Lima (PL), do Amazonas, Mauro Mendes (União), de Mato Grosso, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Marcos Rocha (União), de Rondônia, que chegou depois e não apareceu nas fotos em grupo.
Além de Tarcísio, Ratinho, Zema e Caiado são cotados como presidenciáveis.
Caiado lançou sua pré-candidatura em evento na Bahia na última semana e teve seu recurso contra decisão de inelegibilidade aceito na terça-feira (8).
Zema é considerado pelo partido Novo em um cenário eleitoral sem Bolsonaro e Ratinho Júnior é apontado como o "candidato natural" do PSD, ainda que não haja nenhuma definição no momento.
Já o governador de São Paulo reafirmou na entrevista que será candidato à reeleição no Estado.
"Sou governador de primeiro mandato e levo muito em consideração a questão do legado. Tem alguns projetos que são fundamentais para nós e que vão ser concluídos em 2028, 2029, 2030 e até depois", exemplificou.
Estadão Conteúdo
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