Cremepe e Simepe fazem protesto contra fechamento de hospital público em Pernambuco

Médicos do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) realizam, nesta segunda-feira, 19 de fevereiro, um protesto em defesa do Hospital Regional Jesus Nazareno, de Caruaru.

O prestesto está marcado para está segunda-feira, às 11h30, na área externa do hospital.

A autarquia e o sindicato nomeiam o ato como "Grande Abraço Simbólico" e cobram o Governo do Estado pelo, provável, fechamento a unidade de saúde. Além de serem contra a decisão, também será cobrado investimentos na estrutura e promoção de assistência adequada para as gestantes do Agreste, seus familiares e bebês, como escrito em nota.

"Para mostrar indignação e a necessidade da manutenção dessa unidade de saúde, haverá esse ato de protesto, cujo objetivo principal é conseguir o melhoramento de toda a estrutura, bem como a promoção de assistência adequada para as gestantes do Agreste, seus familiares e bebês"

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que os atendimento serão redirecionados ao Hospital da Mulher do Agreste (HMA), que deveria ter sido entregue no final de 2023.

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"A SES vem se empenhando em traçar estratégias para o melhor funcionamento de toda a rede de saúde, incluindo a rede materno-infantil. Formadas por profissionais técnicos, equipes da Secretaria-Executiva de Atenção à Saúde (SEAS), por meio da Diretoria Geral de Assistência Integral à Saúde (DGAS), têm monitorado as maternidades do estado e buscado identificar as melhores ações para potencializar a interiorização e a regionalização no acesso aos serviços"

Cremepe interdita serviços eletivos no Hospital Barão de Lucena

Em resposta a graves problemas identificados durante fiscalizações, o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) decidiu, por unanimidade, impor uma interdição ética parcial no Hospital Barão de Lucena (HBL).

Essa decisão foi tomada durante uma sessão plenária extraordinária realizada na noite da quarta-feira, 17 de janeiro, na sede da autarquia. O hospital, que faz parte da rede estadual de saúde, enfrenta uma escassez significativa de medicamentos e insumos básicos.

O Cremepe já havia notificado a administração do complexo sobre a medida em dezembro de 2023 e concedeu um prazo de 30 dias para resolver os problemas apontados pelo órgão regulador.

Com a persistência das irregularidades identificadas, o conselho informou que a interdição “visa preservar a dignidade do atendimento à população e garantir a segurança dos procedimentos médicos”.

Essa medida suspende as atividades médicas relacionadas a cirurgias eletivas programadas no hospital, excluindo as procedimentos oncológicos.

A direção do hospital também foi informada de que todas as outras cirurgias eletivas devem ser comunicadas ao Cremepe, acompanhadas de uma justificativa convincente para sua necessidade.