Clarissa Tércio relembra vandalismo de estátua do STF em 2016. Foto: Divulgação
A deputada federal Clarissa Tércio (PP-PE) utilizou suas redes sociais para expressar sua indignação em relação ao julgamento de Débora Rodrigues dos Santos, a mulher responsável por pichar a frase "perdeu, mané" na estátua da Justiça do Supremo Tribunal Federal (STF) durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
Débora Rodrigues dos Santos usou um batom vermelho para escrever a frase na estátua.
Até o momento, os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino se posicionaram a favor de uma pena de 14 anos, com 12 anos em regime fechado.
O caso levou a deputada Clarissa Tércio a comparar essa situação com um episódio semelhante ocorrido em 2016. Naquele ano, a mesma estátua do STF foi alvo de vandalismo com tinta vermelha, mas sem que nenhuma pessoa fosse responsabilizada criminalmente.
Em seu desabafo nas redes sociais, Clarissa lembrou que, durante os protestos de 2016, a pichação na estátua da Justiça, com tinta vermelha entre as pernas da figura, era uma simbologia associada ao aborto.
"Em 2016, quando a esquerda ainda estava no poder, em meio ao impeachment de Dilma, a estátua da Justiça foi vandalizada simbolizando. Curiosamente, ninguém foi preso por isso. Mas, nos dias de hoje... bom, parece que a balança da Justiça anda um pouco mais seletiva.", comentou a deputada.
Ao observar o tratamento dado aos casos de vandalismo, a parlamentar questionou se a Justiça brasileira realmente age de forma justa ou se os critérios de punição variam dependendo da natureza dos envolvidos e da motivação por trás dos atos.
"Justiça de verdade ou só mais um caso de dois pesos, duas medidas?", questionou.
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A ação foi movida por associações representativas da comunidade LGBTQIA+.
Em março, o Copom elevou a taxa Selic para 14,25%, patamar semelhante ao observado durante o governo Dilma Rousseff, entre 2015 e 2016.
A proposta foi solicitada a partir do requerimento apresentado pelo deputado Alexandre Guimarães (MDB-TO) e outros parlamentares, motivado por reportagens da revista Piauí e da Folha de S. Paulo.
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