Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu não atender a um pedido formal dos Estados Unidos que solicitava a classificação de facções criminosas brasileiras como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas. A decisão provocou forte reação de parlamentares no Congresso Nacional, especialmente da oposição.
O deputado Filipe Barros (PL-PR), que preside a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Creden), anunciou que vai cobrar explicações do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
O parlamentar considera a recusa do governo Lula desproporcional e desrespeitosa diante dos alertas de segurança emitidos por órgãos como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que já identificaram a presença internacional das facções.
Filipe Barros afirmou que a comissão já prepara um pacote de ações para combater a atuação global das organizações criminosas brasileiras.
Segundo o deputado, o Brasil não pode ignorar os riscos que a atividade dessas facções representa, especialmente para os países vizinhos.
O parlamentar ressaltou que a presença do PCC e do Comando Vermelho em outros países da América do Sul já provocou tensões diplomáticas e pode prejudicar parcerias estratégicas na área de segurança.
A Comissão de Relações Exteriores aprovou, na última quarta-feira, 7 de maio, as convocações de Ricardo Lewandowski e do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para prestar esclarecimentos ao Congresso.
No caso de Lewandowski, o principal motivo da convocação estava relacionado ao asilo concedido à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia.
A ex-primeira-dama solicitou proteção ao governo brasileiro diante de acusações judiciais em seu país. O Ministério da Justiça concedeu o pedido, gerando críticas de setores conservadores do Parlamento.
Já Mauro Vieira deverá explicar a postura do governo brasileiro diante da crise humanitária que afetou opositores do regime de Nicolás Maduro, na Venezuela.
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Além disso, o advogado Pedro Queiroz Neves, foi nomeado em fevereiro deste ano como assessor, com cargo de confiança, no gabinete do deputado estadual Rodrigo Farias (PSB), vice-líder da oposição na Alepe.
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