06 de novembro de 2024 às 10:03 - Atualizado às 10:17
Bolsonaro e Trump juntos. Foto: Reprodução
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, precisará de autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para comparecer à posse de Donald Trump em janeiro. Seu passaporte está apreendido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, decisão que foi mantida pela Primeira Turma do STF em outubro.
A retenção do passaporte e a proibição de contato com outros investigados foram medidas adotadas no contexto das investigações sobre uma possível tentativa de golpe de Estado e a venda irregular de joias recebidas por Bolsonaro em viagens internacionais. Moraes considerou que as investigações conduzidas pela Polícia Federal estão em andamento e que não há justificativas para alterar a restrição de saída do país imposta ao ex-presidente.
Caso Bolsonaro deseje participar da posse de Trump, a revogação dessa decisão será necessária.
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump derrotou nas urnas a vice-presidente do país, Kamala Harris, e voltará à Casa Branca em 2025, projetou a Associated Press (AP) na manhã desta quarta-feira, 6 de novembro. A Fox News já havia projetado o triunfo do republicano mais cedo, mas a Associated Press optou por aguardar a contabilização de um novo lote de voto em Estados cruciais.
O resultado marca a primeira vez que um presidente americano obtém dois mandatos não consecutivos desde o final do século 19. Em 2020, Trump foi derrotado pelo atual presidente, Joe Biden, após uma gestão que terminou marcada pela pandemia de covid-19. O republicano ainda se tornou o primeiro mandatário norte-americano alvo de dois processos de impeachment - por abuso de poder e obstrução do Congresso em 2019 e pela tentativa de invasão do Capitólio em 2021.
Longe de Washington D.C., Trump surfou na crescente impopularidade do sucessor para se cacifar como o favorito para voltar a representar o Partido Republicano nas eleições presidenciais. A economia dos Estados Unidos registrou forte crescimento econômico durante a gestão de Biden, mas a escalada da inflação pesou no bolso do eleitor e degradou a imagem pública do democrata.
O cenário ajudou a manter Trump na dianteira da corrida pela Casa Branca. O ex-presidente teve poucas dificuldades para superar outros republicanos que tentaram buscar a nomeação do partido, entre eles o governador da Flórida, Ron DeSantis, e a ex-embaixadora na Organização das Nações Unidas (ONU) Nikki Haley.
Na campanha, Trump logo consolidou o favoritismo contra Biden, principalmente após o debate em que o democrata teve um desempenho considerado ruim até por aliados, em junho. Semanas depois, o republicano foi alvo de uma tentativa de assassinato durante um comício na Pensilvânia. O ex-presidente foi baleado na orelha, mas se levantou e jogou o punho para o ar, em uma imagem que circulou nas redes sociais e foi amplamente celebrada pelos apoiadores. Em setembro, Trump ainda seria alvo de uma segundo atentado.
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"Biu", como era chamado, foi senador, deputado federal, deputado estadual e vereador. Em 2024, foi reeleito gestor municipal.
Segundo Paulo Gonet, não há indícios que associem o governador à reunião onde a suposta tentativa de golpe teria sido abordada.
A associação passa por um processo eleitoral no final de fevereiro e prepara todo o processo da nova diretoria executiva e conselho fiscal também.
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