No início deste ano, entrou em vigor o retorno dos impostos para veículos eletrificados importados para o Brasil, gerando repercussões na indústria automotiva. A BYD, fabricante chinesa, anunciou uma estratégia cautelosa, optando por segurar os preços neste mês de janeiro. Por outro lado, a GWM continua a divulgar o ORA 03 Skin sem alterações em sua tabela, mostrando a diversidade de respostas diante da nova realidade tributária.

A Volvo, por sua vez, tomou a decisão de repassar parcialmente o aumento do imposto para seus clientes. Esse ajuste afetou principalmente o recém-lançado modelo EX 30, ainda em pré-venda. O reajuste variou entre R$10.000,00 e R$14.000,00, elevando os preços para um intervalo de R$229.950,00 a R$293.950,00. A magnitude do aumento demonstra os desafios enfrentados pelas montadoras para equilibrar custos e manter a competitividade no mercado de veículos eletrificados.

Dentre os modelos Volvo, o C 40 foi o que teve o preço menos impactado pelo retorno do imposto, registrando um acréscimo de R$5.000,00. O preços de Recharge Plus agora é R$359.954,00, enquanto o Recharge Twin Ultimate atinge R$418.950,00. No entanto, outros modelos, como o XC40, enfrentaram aumentos significativos. O Recharge Plus teve um aumento de R$60.000,00, alcançando R$399.950,00, enquanto o Recharge Twin Ultimate subiu R$6.000,00, atingindo R$405.950,00.

Para o XC60, os aumentos variaram entre R$30.000,00 e R$48.000,00, levando os preços a oscilarem entre R$449.950,00 e R$525.950,00. Já o topo de linha XC90, após um acréscimo entre R$54.000,00 e R$62.000,00, agora é tabelado a partir de R$608.950,00 até R$671.950,00. Essas mudanças significativas nos preços dos modelos levantam questionamentos sobre a sustentabilidade das vendas em meio a um cenário de aumento de custos.