02 de maio de 2024 às 18:29
General Tomás e Silas Malafaia. General Tomás e Silas Malafaia.
O general Tomás Paiva, comandante do Exército, optou por não responder aos ataques feitos pelo pastor Silas Malafaia durante um evento pró-Bolsonaro no Rio de Janeiro, ocorrido no domingo, 21 de abril.
Durante o evento organizado por Malafaia, o pastor cobrou a renúncia dos três comandantes das Forças Armadas, Marcos Olsen, da Marinha; Tomás Paiva, do Exército; e Marcelo Damasceno, da Aeronáutica. Houve uma vaia coletiva quando os nomes dos militares foram mencionados.
Malafaia argumentou que, se os comandantes "honram a farda que vestem", deveriam renunciar aos seus cargos, sugerindo ainda que nenhum outro oficial de alta patente assuma até que o Senado conduza uma investigação aprofundada, possivelmente relacionada a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além disso, Malafaia criticou as medidas tomadas contra Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, atualmente preso e com a promoção a coronel negada pelo Exército, descrevendo a situação do oficial como "detonada por esse ditador".
Em resposta às declarações do pastor, fontes próximas ao general Paiva afirmaram que ele considerou os ataques mais como uma brincadeira.
Nos bastidores, em palestras e conversas privadas, Tomás Paiva tem expressado preocupação com o extremismo decorrente da combinação entre fanatismo religioso e polarização política, uma situação que ele acredita estar ocorrendo globalmente, não apenas no Brasil.
No entanto, durante uma sessão na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional no último dia 17, o comandante do Exército adotou um tom mais assertivo ao responder a críticas de parlamentares da oposição, que questionavam as medidas judiciais tomadas pelas Forças Armadas após os ataques de 8 de janeiro e uma suposta tentativa de golpe no país.
“Eu tenho vergonha de, buscando popularidade, não cumprir a lei. Disso eu tenho vergonha – e não de cumprir uma decisão”, declarou o chefe do Exército na ocasião.
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Este é o 23ª requerimento de destituição contra Alexandre e tem forte apoio do Partido Liberal (PL), com 75 assinaturas.
A proposta deverá ser enviada ao Congresso Nacional em novembro, após o período de eleições.
No momento da abordagem, ele estava na agência do Banco do Brasil com mais duas pessoas.
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