22 de abril de 2025 às 16:46 - Atualizado às 17:04
Papa Francisco e sua irmã mais nova. Fotos: Reprodução. Arte: Portal de Prefeitura
María Elena Bergoglio, única irmã viva do Papa Francisco, vive na Argentina e não encontrava o irmão desde 2013, ano em que ele foi eleito líder da Igreja Católica.
María Elena é 12 anos mais nova que Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco. Ela é a caçula dos cinco filhos de Mario Jorge Bergoglio e María Regina Sívori. Depois do nascimento do papa, em 1936, vieram Oscar (1938–1997), Marta Regina (1940–2007) e Alberto (1942–2010). Hoje, María Elena é a única sobrevivente dos irmãos.
Mesmo com a diferença de idade, os dois sempre mantiveram laços próximos. No entanto, ela enfrenta sérios problemas de saúde há mais de dez anos. Atualmente, vive sob os cuidados de freiras em Buenos Aires, de acordo com o jornal argentino La Nación.
Desde a eleição de Francisco como papa, em março de 2013, ela não conseguiu visitá-lo. Enquanto isso, primas idosas — como Carla e Nella —, além de sobrinhos e sobrinhos-netos, conseguiram viajar a Roma para reencontrar o pontífice. Pela irmã, Francisco também era tio do arquiteto Jorge e do comerciante José.
María Elena chegou a renovar o passaporte com a intenção de visitar o irmão. No entanto, os médicos a proibiram de realizar a longa viagem de avião. Do outro lado, Francisco nunca retornou à Argentina, devido à rotina intensa no Vaticano e a tensões com os governantes argentinos, segundo o La Nación.
O último encontro entre os dois aconteceu antes da viagem de Jorge Mario a Roma para o conclave. Na véspera da partida, os irmãos passaram o dia juntos. Ao jornalista Francisco Alfaya, hoje na Bloomberg, María Elena revelou a última frase que disse ao irmão:
"Te vejo quando voltar", contou.
Ambos acreditavam que ele retornaria. Francisco teria deixado a casa em Buenos Aires ainda bagunçada, com planos de arrumá-la em breve.
Dias depois, María Elena descobriu pela televisão que o irmão havia sido escolhido como novo papa. Em entrevista à rede americana CNN, ela admitiu que chegou a rezar para que os cardeais não o escolhessem.
"Eu não queria que meu irmão partisse. Foi uma posição em que fui um pouquinho egoísta", confessou.
Durante o conclave de 2005, Jorge Mario Bergoglio chegou a receber cerca de 40 votos, mas pediu aos colegas que elegessem Joseph Ratzinger, que se tornaria o Papa Bento XVI.
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O pontífice afirmou a solidariedade da Igreja com os encarcerados e aproveitou a oportunidade para defender o direito à livre manifestação.
O novo Sucessor de Pedro esteve novamente no local em que alguns dias atrás foi apresentado aos fiéis como bispo de Roma.
A celebração religiosa acontece no próximo domingo (18), às 10h, no Vaticano e marca o inicío do pontificado de Robert Prevost.
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