12 de dezembro de 2023 às 17:59
Ana Akiva, ex-pastora e atualmente criadora de conteúdo para adultos, teve seu perfil no Instagram removido após denunciar os abusos que sofria ex-marido, Youssef Akiva, que atua como rabino e pastor.
Akiva também abordou questões relacionadas a líderes religiosos, que segundo ela, mantêm relações prejudiciais e tóxicas.
“Querem me calar, mas não vão conseguir. Já abri um novo perfil e não vou desistir. Mais do que retomar minha carreira como modelo, a minha luta agora é contra relações abusivas”, disse. “Sei que estou mexendo com pessoas poderosas, que comandam grandes igrejas, mas não tenho medo. Resolvi quebrar o silêncio”, continuou ela.
No perfil do Instagram agora desativado, Ana Akiva contava com cerca de 100 mil seguidores, onde passou a compartilhar imagens e vídeos que exploram uma abordagem mais ousada, além de tratar de temas relacionados ao empoderamento feminino.
Ana se afastou das pregações de uma igreja no interior de São Paulo, após se divorciar do ex-marido, que também é pastor, e passou a fazer parte da plataforma de conteúdo adulto, Onlyfans.
A vida de Ana mudou completamente após sair da igreja, por causa da sua entrada na plataforma.
A ex-pastora relata que vivia um casamento cheio de regras e proibições, nas situações onde o seu ex-marido a proibia de trabalhar fora e ter amizades.
“Quando era casada, ele me proibia de trabalhar fora e ter amizades. Vivia pela família e pela igreja. É difícil ser feliz ao lado de alguém que controla sua vida e que nunca te coloca para cima, que te chama de lixo, cospe na sua cara, muitas mulheres passam por isso dentro da igreja e sofrem caladas assim como eu”, disse.
Ana Akiva começou a retomar sua carreira como modelo após o fim do relacionamento. Vale ressaltar que, no passado, ela chegou a participar de um concurso Miss Bumbum.
Apesar de ter seguido um novo caminho, Ana Akiva garante não ter perdido a fé, apesar das decepções que teve com a igreja.
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Sergio Alfieri, chefe da equipe que cuidou do pontífice, afirmou que não desistiu após pedido de assistente.
Este episódio reflete a crescente polarização política dentro do Brasil, que também alcançou os líderes religiosos.
Na sentença, o juiz destacou que a discriminação foi evidente, comparando situação hipotética. "Basta imaginar se o casal fosse heterossexual: o serviço seria prestado sem questionamentos", afirmou.
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