26 de setembro de 2024 às 16:18 - Atualizado em 27 de setembro de 2024 às 18:47
Caelão do Exercito em resgates no Rio grande do Sul Capelão Rodrigues deu apoio espiritual a moradores atingidos no RS. (Foto: Arquivo pessoal/Rodrigues).
O capelão do Exército, Capitão Rodrigues, presenciou o desânimo nos olhos de muitos gaúchos durante as enchentes no Rio Grande do Sul, em abril do ano passado.
Rodrigues atuou na linha de frente da tragédia, oferecendo suporte espiritual e emocional às famílias afetadas.
Em entrevista ao Guiame, o capelão contou que, mesmo diante da destruição, viu a intervenção de Deus na vida de muitos moradores.
“As pessoas estavam extremamente vulneráveis emocionalmente. Muitas famílias perderam praticamente tudo o que possuíam em suas casas. Era evidente o olhar de desânimo da maioria e a necessidade de uma mensagem que pudesse trazer esperança de dias melhores”, recordou Rodrigues.
A Capelania do Comando Militar do Sul (CMS) começou a oferecer apoio espiritual assim que o Exército iniciou a Operação Taquari 2, em 29 de abril de 2024, para auxiliar no enfrentamento das enchentes.
A equipe, formada por capelães do exército do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, levaram o consolo da Palavra de Deus às vítimas em abrigos, hospitais e durante ações humanitárias.
“Nesses locais, fazíamos um trabalho intenso de acolhimento, escuta e suporte emocional e espiritual”, explicou Rodrigues.
“Além disso, também trabalhamos em parceria com igrejas e escolas, apoiando na distribuição de alimentos, itens de higiene, materiais de limpeza, colchões, água potável, entre outros, e na limpeza das casas”.
Os capelães também atenderam militares que foram afetados pelas enchentes e aqueles que estavam trabalhando na linha de frente da tragédia.
Durante o tempo em que serviu na Operação Taquari 2, o capelão Rodrigues compartilhou a mensagem de esperança do Evangelho a quase 3 mil pessoas, em atendimentos individuais e coletivos.
Segundo o pastor, muitas pessoas se abriram para ouvir as Boas Novas durante a catástrofe climática.
“Em meio a toda dor e sofrimento que estavam enfrentando, muitas pessoas foram despertadas em sua fé”, comentou ele.
“Nos muitos atendimentos que realizei, pude ver o quanto a Palavra de Deus trazia conforto e esperança. Em muitas conversas eu via o choro e o semblante triste se transformarem, no final, em sorriso e expressão de serenidade”, acrescentou.
Entre tantas experiências que o capelão presenciou, Rodrigues disse que a história de uma idosa resgatada das águas o impactou.
“Eu estava ajudando algumas pessoas que foram resgatadas por militares do Exército a descerem de uma viatura. Era impressionante a cena de muitos idosos, mulheres e crianças com as roupas completamente molhadas”, observou.
“Ao estender a mão para uma senhora para descer do caminhão, ela me abraçou e começou a chorar compulsivamente. Naquele momento, eu só conseguia ampará-la e dizer ‘vai ficar tudo bem’”.
Dias depois, Rodrigues encontrou a idosa em um abrigo. Ela lhe contou que seu resgate havia sido fruto de um clamor ao Senhor.
“Ela me relatou que, quando as águas começaram a invadir rapidamente a sua casa, fez uma oração clamando a Deus pelo socorro. Minutos depois, os nossos soldados chegaram na casa dela e a resgataram. Ao final, ela me disse: ‘Deus mandou anjos de farda para me socorrer’”, testemunhou o pastor.
O capelão destacou que encontrou fé em meio a perdas e lágrimas. “A despeito das águas das enchentes terem levado e destruído muitas coisas, elas não foram capazes de levar a fé de muita gente. Várias pessoas me relataram a gratidão a Deus por estarem vivas e confiantes de que Deus as ajudaria a reconstruírem suas vidas”, declarou ele.
E Rodrigues concluiu: “Sei que fui apenas um instrumento da graça e da bondade de Deus nesse momento tão difícil que passamos”.
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