Ni do Badoque e João Campos. Fotos: Reprodução/ Redes Sociais e Edson Holanda/Frente Popular do Recife
O influenciador digital Ni do Badoque publicou um vídeo em suas redes sociais nesta segunda-feira, 9 de junho, questionando o pedido de aprovação de empréstimo de R$ 900 milhões realizado pelo prefeito do Recife João Campos (PSB) (assista o vídeo abaixo).
O influencer destacou que o gestor municipal já teve mais de R$ 3 bilhões aprovados anteriormente, e que o novo pedido não veio com uma justificativa.
Ni do Badoque também criticou João Campos pela decisão de reduzir impostos de empresas de apostas no Recife, e lembrou da diferença do tratamento que a questão é dada pela oposição à governadora Raquel Lyra (PSD), que é base do prefeito, na hora de aprovar esse tipo de medida.
O prefeitura do Recife, João Campos (PSB), encaminhou, na última sexta-feira, 6 de junho, à Câmara Municipal de Vereadores um Projeto de Lei solicitando autorização empréstimo de até R$ 900 milhões.
Na justificativa, a gestão municipal diz que os recursos serão investidos em obras de infraestrutura urbana, mobilidade, habitação, saneamento básico, saúde, educação e demais áreas do município.
Em maio de 2023, A Prefeitura do Recife firmou um convênio com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para um empréstimo no valor de R$ 2 bilhões para financiar projetos estruturadores na cidade nos próximos seis anos.
O prefeito João Campos (PSB) foi até em Washington, nos Estados Unidos, onde o contrato da operação de crédito foi firmado.
O ex-vereador do Recife, Alcides Cardoso, então líder da oposição na Câmara Municipal, enviou ofício ao Ministério Público de Contas do Estado de Pernambuco (MPCO), na quinzena de agosto de 2024, alertando sobre o crescimento das contas a pagar da gestão do prefeito João Campos (PSB) em ano eleitoral, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina regras para garantir a solidez fiscal da administração.
Segundo o acompanhamento do mandato do vereador nos sistemas financeiros da Prefeitura do Recife, existia na época, R$ 457 milhões de empenhos liquidados (com atestado de recebimento) e não pagos.
São R$ 5,58 bilhões de notas fiscais de mercadorias entregues ou serviços realizados diante de R$ 5,11 bilhões efetivamente pagos. Os dados se referiam ao período entre 1º de janeiro e 13 de agosto.
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O veredaor Alef Collins questionou a falta de transparência no detalhamento da aplicação dos recursos e criticou o aumento do endividamento da cidade.
A proposta foi aprovada nesta segunda-feira, 16 de junho.
De acordo com a Prefeitura, o valor será destinado à realização de aproximadamente 70 obras na cidade.
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