09 de maio de 2025 às 13:05 - Atualizado às 13:42
Em greve, enfermeiros do Recife convidam João Campos a visitar postos ao invés de dançar nas redes Foto: Divulgação
No primeiro dia de greve dos enfermeiros do Recife, a presidente da categoria, Ludmila Outtes, não poupou críticas ao prefeito João Campos (PSB), que oferece apenas 1,5% de reajuste salarial e R$ 1,00 no ticket alimentação.
“Nossa greve começou e não vamos parar até sermos valorizados! Sem enfermagem não há saúde!”, disse.
A abertura da greve que aconteceu em frente a Policlínica e maternidade Barros Lima, na noite da quinta-feira, 8 de maio.
"Há tempos, nossa categoria luta por um reajuste digno. Tentamos o diálogo, buscamos as mesas de negociação, mas a gestão municipal do Recife insiste em virar as costas para quem sustenta a saúde pública. Reuniões canceladas, promessas vazias e, até agora, nada de definição. A data-base era em janeiro, já estamos em maio", disse a presidente da categoria, Ludmila Outtes.
O movimento reivindica um reajuste salarial que considera digno, diante da proposta da prefeitura de apenas 1,5%, percentual considerado insuficiente diante da sobrecarga e das condições enfrentadas pelos profissionais da saúde pública.
Segundo os representantes da categoria, a data-base para o reajuste era janeiro, mas já em maio, não houve definição concreta por parte da administração.
Profissionais denunciam o cancelamento de reuniões, promessas não cumpridas e falta de recursos nas unidades de saúde, além da desvalorização crescente dos profissionais que atuam na linha de frente do atendimento à população.
Movimento também destaca que continuará lutando pelo reconhecimento e por condições dignas de trabalho para todos os profissionais da área.
“Não dá mais para ficarmos às margens de uma gestão que diz resolver tudo, menos o essencial: valorizar quem cuida da população todos os dias. A Enfermagem do Recife nunca deixa ninguém na mão — mas está sendo deixada pelo prefeito João Campos”, afirmam os organizadores da greve.
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Atualmente, o serviço é operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), vinculada ao Ministério das Cidades.
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