Policiais envolvidos nos HOMICÍDIOS em CAMARAGIBE são promovidos a coronel

Dois oficiais da Polícia Militar de Pernambuco, réus na Justiça por envolvimento no caso dos homicídios em Camaragibe no ano passado, foram promovidos.

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Os tenentes-coronéis Fábio Roberto Rufino da Silva e Marcos Túlio Gonçalves Martins Pacheco tiveram suas promoções a coronel publicadas no Diário Oficial desta quinta-feira, 25 de julho.

Conforme o texto oficial, as promoções foram realizadas "pelo critério de promoção requerida", conforme os Artigos 13 e 45 da Lei Complementar nº 470, de 21 de dezembro de 2021, e têm efeito retroativo a 1º de julho de 2024.

O trecho referente à promoção de Marcos Túlio Gonçalves Martins Pacheco diz: "Promover ao posto de Coronel PM, pelo critério de promoção requerida, de acordo com os Artigos 13 e 45 da Lei Complementar nº 470, de 21 de dezembro de 2021, o Tenente-Coronel QOPM Marcos Túlio Gonçalves Martins Pacheco, matrícula nº 9402365, com efeito retroativo a 1º de julho de 2024".

Já a promoção de Fábio Roberto Rufino da Silva é detalhada da seguinte forma: "Promover ao posto de Coronel PM, pelo critério de promoção requerida, de acordo com os Artigos 13 e 45 da Lei Complementar nº 470, de 21 de dezembro de 2021, o Tenente-Coronel QOPM Fábio Roberto Rufino da Silva, matrícula nº 9402535, com efeito retroativo a 1º de julho de 2024".

Entenda o caso

Três pessoas foram mortas no dia 15 de setembro de 2023, no bairro de Tabatinga, em Camaragibe, no Grande Recife, horas depois que dois policiais militares foram assassinados em tiroteio na mesma região.

As vítimas da violência foram Alex Silva, principal suspeito de matar os PMs, sua mãe, sua esposa e os outros três irmão de Alex Silva.

Alex Silva foi atingido por disparos na cabeça e no tórax e morreu no local. Os policiais mortos foram o soldado Eduardo Roque Barbosa de Santana, de 33 anos, e o cabo Rodolfo José da Silva, de 38 anos. Ambos eram do 20º Batalhão da PM. Os policiais estavam numa ocorrência, em buscas por suspeitos de crimes, quando houve a troca de tiros.

Por transmissão ao vivo, Agata Ayanne da Silva, de 30 anos, irmã de Alex Silva, capturou o momento em que dois homens encapuzados e armados se aproximam dela e dos dois irmãos, Amerson Juliano da Silva e Apuyna Lucas da Silva, ambos de 25 anos.