29 de janeiro de 2025 às 10:54 - Atualizado às 13:18
Proposta do Pastor CLEITON COLLINS para criação de comissão para pessoas com deficiências é aprovada Foto: Divulgação
O deputado e pastor Cleiton Collins, do Partido Progressista (PP), foi responsável por levar à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) a proposta para a criação de uma comissão permanente dedicada à defesa das pessoas com deficiências e atipicidades, que foi aprovada nesta semana. Essa iniciativa faz parte do seu compromisso com a causa, que ele tem defendido de forma consistente ao longo dos anos.
A proposta visa dar maior representatividade e uma atuação mais eficaz em favor das pessoas com necessidades específicas, que enfrentam desafios diários na sociedade.
Ainda não se sabe qual partido ficará responsável pela comissão, mas Collins afirmou que, caso o Partido Progressista (PP) não seja escolhido para liderá-la, ele vai lutar para ser vice-presidente. O deputado destacou que o mais importante é garantir que a causa continue sendo defendida com força e dedicação na Assembleia Legislativa.
"Já era o momento da Assembleia ter uma comissão tão importante como essa, que é para defender as causas das pessoas com deficiências e atipicidade. Deu-se prioridade a algumas comissões que não são menos importantes, mas a gente tem que priorizar as mais importantes e essa já tinha que ter existido há muito tempo", diz Collins.
Atipicidades no Transtorno do Espectro Autista (TEA) referem-se a características e comportamentos que se desviam dos padrões considerados típicos no desenvolvimento social, comunicativo e comportamental. Indivíduos com TEA podem apresentar dificuldades em interações sociais, comunicação verbal e não verbal, além de exibir interesses e comportamentos repetitivos ou restritos. Essas diferenças não indicam incapacidade, mas sim uma maneira única de perceber e interagir com o mundo. Enquanto alguns podem demonstrar habilidades excepcionais em áreas como matemática, música ou memória, outros podem precisar de mais apoio em atividades cotidianas. Reconhecer essas diferenças é essencial para promover a inclusão e garantir que as pessoas com TEA tenham o suporte necessário para desenvolver seu potencial de forma plena e respeitosa.
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