21 de novembro de 2024 às 16:27 - Atualizado às 16:44
Eduardo e Lula da Fonte. Foto: Divulgação
Na terça-feira, 19 de novembro, os deputados federais Eduardo e Lula da Fonte (PP-PE) apresentaram um pedido de audiência pública à Comissão Especial de Combate ao Câncer da Câmara dos Deputados com o objetivo de discutir avanços no tratamento oncológico pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como a ampliação da técnica de quimioterapia intraperitoneal pressurizada (PIPAC).
Segundo os parlamentares, a solicitação foi um pedido do Médico Oncologista do Hospital Oswaldo Cruz (HOC). Esse procedimento, indicado para pacientes com câncer em estágio avançado, já é realizado no Hospital, referência na área. Para eles, o HUOC pode servir como modelo para que outros hospitais do Brasil adotem a técnica.
“Precisamos garantir que mais hospitais tenham condições de realizar o procedimento, que oferece melhor qualidade de vida a pacientes em estágios avançados de câncer e pode reduzir custos para o SUS no futuro. O Hospital Oswaldo Cruz já é uma referência e mostra o caminho que podemos seguir”, destacou Eduardo da Fonte.
Outro tema da audiência será a retomada da produção do medicamento Mitomicina C pelo laboratório Farmanguinhos/Fiocruz. O remédio, essencial para o procedimento PIPAC, deixou de ser fabricado no Brasil há sete anos.
O deputado federal Lula da Fonte, destacou a importância da produção nacional do medicamento.
“Retomar a fabricação da Mitomicina C é crucial para garantir o tratamento de pacientes e fortalecer a autonomia do Brasil na saúde pública”, disse.
Os deputados reforçaram que o tema deve ser tratado como uma prioridade de saúde pública, visando beneficiar milhares de pacientes oncológicos em todo o país.
O deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) apresentou um requerimento à ministra da saúde, Nísia Trindade, solicitando informações sobre os aparelhos de cobaltoterapia em uso no Sistema Único de Saúde (SUS) e propondo sua substituição por aceleradores lineares, tecnologia mais avançada e eficiente para o tratamento de câncer.
A cobaltoterapia, apesar de amplamente utilizada, é uma técnica mais antiga e menos precisa em comparação ao acelerador linear, que permite direcionar a radiação com maior exatidão, reduzindo os danos aos tecidos saudáveis ao redor do tumor.
Além de melhorar a qualidade do tratamento, a troca dos aparelhos pode gerar economia para o SUS a longo prazo, uma vez que o acelerador linear reduz as sessões de radioterapia.
“Nosso objetivo é garantir que os pacientes do SUS tenham acesso ao que há de melhor no tratamento oncológico. O acelerador linear traz mais eficiência e economia, além de oferecer mais precisão e segurança aos pacientes”, destacou Eduardo da Fonte.
O parlamentar também pediu o número de aparelhos de cobaltoterapia que estão em funcionamento, sua distribuição pelo país, o número de pacientes atendidos desde 2023 e quantos ainda aguardam por esse tratamento.
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