06 de fevereiro de 2024 às 10:09
Um adolescente de 16 anos, suspeito de liderar um grupo dedicado à posse, compartilhamento e venda de imagens de pornografia infantil online, foi preso pela polícia no Recife. A operação da Polícia Federal que só foi divulgada, no domingo (4), aconteceu na quarta-feira, 31 de janeiro.
A investigação começou em dezembro de 2023, após uma denúncia de uma ONG americana, e está sendo conduzida pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos e Abuso Sexual Infantojuvenil da Delegacia de Polícia Federal em Niterói, no Rio de Janeiro.
As evidências mostram que os vídeos de pornografia infantil eram vendidos para pessoas em mais de 75 países.
A Polícia Federal acredita que o esquema estava em operação há pelo menos três anos, e que o líder conseguiu acumular cerca de R$ 1 milhão nesse período.
Durante a Operação Nimbus Tenebris (Nuvem Tenebrosa), além do adolescente apreendido em uma casa no Recife, quatro pessoas foram presas no Rio de Janeiro e São Paulo. Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão.
"Os policiais objetivam encontrar fotos e vídeos de abuso sexual infantil, além de outros elementos que ratifiquem a participação dos alvos nos crimes investigados, o que poderá resultar em novas prisões em flagrante, além do cumprimento dos mandados de prisão já deferidos", informou a Polícia Federal, nesta segunda-feira (5).
O adolescente será responsabilizado por atos infracionais equivalentes aos crimes cometidos pelos adultos.
Os adultos serão responsabilizados por armazenar, compartilhar e vender imagens com conteúdo sexual infantil, conforme previsto nos artigos 241, 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), além do crime de integrar organização criminosa, conforme o artigo 2º da Lei 12.850/2013. Se condenados, poderão enfrentar penas superiores a 25 anos de prisão.
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As oportunidades são destinadas a profissionais de nível fundamental, médio, técnico ou superior.
As medidas cautelares aprovadas atendem à representação do atual prefeito do município, Evilásio Mateus da Silva Cardoso.
O MPPE afirma que o policial atirou de forma ''fria e deliberada''.
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