14 de abril de 2025 às 10:30 - Atualizado às 10:30
Pete Hegseth ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: reprodução
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, afirmou durante entrevista à Fox News que os Estados Unidos agora olham o Canal do Panamá para retomar sua presença na América do Sul e Central, região que chamou de "quintal".
"É estratégico. O governo (Barack) Obama tirou os olhos da bola e deixou a China tomar toda a América do Sul e Central, com sua influência econômica e cultural, fazendo acordos com governos locais de infraestrutura ruim, vigilância e individualização. O Presidente Trump disse 'não mais', vamos recuperar o nosso quintal", disse Hegseth.
Na semana passada, o secretário se reuniu com o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, para discutir as formas de compensar os custos cobrados de navios de guerra americanos pela travessia do canal.
Hegseth sugeriu que, se houver um convite, os Estados Unidos podem reativar bases militares antigas ou estações aéreas navais no Panamá, o que representaria o retorno militar americano ao território invadido por eles há 35 anos.
O secretário destacou que o acordo com o Panamá é uma oportunidade para reinstalar forças americanas em bases que já existem no país. segundo ele, o objetivo é que as tropas dos Estados Unidos e do Panamá trabalhem juntas e de forma rotativa na tentativa de fortalecer as suas capacidades.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na sexta-feira, 11 de abril, o projeto de lei que cria a Lei da Reciprocidade Comercial, autorizando o governo brasileiro a adotar medidas comerciais contra países e blocos que imponham barreiras unilaterais aos produtos do Brasil no mercado global. A informação foi confirmada pelo Palácio do Planalto.
O texto, que será publicado no Diário Oficial da União (DOU) da próxima segunda-feira (14), foi aprovado pelo Congresso Nacional há cerca de 10 dias e aguardava a sanção presidencial para entrar em vigor. Não houve vetos.
A nova lei é uma resposta à escalada da guerra comercial desencadeada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a maioria dos países do mundo, mas que se intensificou nos últimos dias de forma mais específica contra a China.
No caso do Brasil, a tarifa imposta pelos EUA foi de 10% sobre todos os produtos exportados para o mercado norte-americano.
A exceção nessa margem de tarifas são o aço e o alumínio, cuja sobretaxa imposta pelos norte-americanos foi de 25%, afetando de forma significativa empresas brasileiras, que constituem os terceiros maiores exportadores desses metais para os EUA.
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