O governo russo ainda não comentou o ataque. Porém, ações desse tipo têm se tornado mais frequentes por parte da Ucrânia, com o objetivo de desestabilizar a força aérea russa.
Zelensky e Putin. Foto: Reprodução/ Redes Sociais
A Ucrânia anunciou neste sábado, 5 de julho, que atingiu uma base aérea russa na região de Voronezh, durante um contra-ataque às ofensivas intensificadas de Moscou. De acordo com o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, a ação resultou na destruição de armamentos e pelo menos uma aeronave estacionada na base de Borisoglebsk.
A publicação oficial foi feita no Facebook, onde o comando militar ucraniano detalhou que o alvo principal era um depósito contendo bombas planadoras. Além da destruição confirmada de uma aeronave de treinamento, há possibilidade de outras unidades também terem sido danificadas. O local abriga caças russos como os modelos Su-34, Su-35S e Su-30SM, segundo os ucranianos.
O governo russo ainda não comentou o ataque. No entanto, ações desse tipo têm se tornado mais frequentes por parte da Ucrânia, com o objetivo de desestabilizar a força aérea russa e mostrar que Kiev ainda mantém capacidade ofensiva para atingir alvos estratégicos dentro do território inimigo.
Enquanto a Ucrânia executava o ataque em Voronezh, a Rússia lançou sua maior ofensiva aérea desde o início da guerra. Durante a madrugada de sexta para sábado, Moscou disparou 322 artefatos contra a Ucrânia, entre drones, mísseis e chamarizes. A força aérea ucraniana informou ter abatido 157 dessas ameaças e relatou a perda de outras 135, que provavelmente foram bloqueadas por sistemas de defesa.
A principal região atingida pelos ataques russos foi Khmelnytskyi, no oeste da Ucrânia. O governador local, Serhii Tyurin, afirmou que não houve registro de feridos ou danos materiais relevantes na região.
O episódio ocorre em um momento de escalada do conflito, com a Rússia intensificando ataques de longo alcance e a Ucrânia respondendo com ações pontuais em bases estratégicas. No mês anterior, Kiev já havia anunciado a destruição de mais de 40 aviões militares russos em outra ofensiva surpresa com drones.
A tensão também se estende ao campo diplomático. O presidente ucraniano Volodmir Zelenski afirmou ter tido uma conversa “muito importante e produtiva” com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo Zelenski, eles discutiram maneiras de reforçar as defesas aéreas da Ucrânia e abordaram a possibilidade de produção conjunta de armamentos.
Apesar do tom positivo da conversa relatada por Zelenski, Donald Trump mostrou hesitação sobre o futuro da guerra. Questionado por jornalistas, disse: “Tivemos uma ligação muito boa, eu acho”, e completou, ao ser perguntado sobre uma solução para o conflito: “Eu não sei. Não posso lhe dizer se isso vai acontecer ou não”.
Enquanto isso, os Estados Unidos interromperam algumas remessas de ajuda militar, o que tem levado aliados europeus a buscar formas de suprir a carência ucraniana, principalmente na área de defesa aérea. A Ucrânia trabalha para desenvolver sua indústria bélica nacional, mas reconhece que o processo exigirá tempo.
O Ministério da Defesa da Rússia divulgou que abateu 94 drones ucranianos entre a noite de sexta e a manhã deste sábado. Outros 12 drones teriam sido neutralizados logo após o amanhecer. Até o momento, as autoridades russas não reportaram vítimas ou danos estruturais significativos em decorrência da ação.
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