Pernambuco, 31 de Agosto de 2024

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Senador dos EUA afirma que Lula deseja banir a liberdade de expressão

Ted Cruz, do Partido Republicano, declarou também que condena a suspensão da rede social X no Brasil.

31 de agosto de 2024 às 15:59   - Atualizado às 18:10

Senador dos EUA, TEd Cruz e Presidente Lula

Senador dos EUA, TEd Cruz e Presidente Lula Foto: Arte/Portal de Prefeitura

O senador americano Ted Cruz, do Partido Republicano, na sexta-feira, 30 de agosto, declarou em sua rede social X que, além de ser contra a suspensão da plataforma no Brasil, também afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apoia a decisão de Moraes porque é a favor de restringir a liberdade de expressão. 

Na sua publicação, o senador também criticou o presidente dos Estados unidos, Joe Biden, e a vice-presidente e candidata a presidência dos EUA, Kamala Harris. De acordo com Ted, a gestão de Biden, mostra indiferença com a liberdade de expressão nos EUA. 

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"O Brasil está banindo o X por uma razão: para suprimir a liberdade de expressão. Sem surpresas, Lula apoia essa decisão porque ele busca banir a liberdade de expressão. Biden cortejou Lula, celebrou sua eleição e o chamou de amigo pessoal. Isso também não é surpresa. A administração Biden-Harris mostrou nada além de desprezo com a liberdade de expressão aqui nos Estados Unidos", escreveu Ted Cruz em seu perfil do X.

A rede social X  foi suspensa no Brasil na sexta-feira, 30 de agosto, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),  Alexandre de Moraes. 

Suspensão do X no Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acaba de determinar a suspensão do X no Brasil. A decisão foi proferida após o dono do X, Elon Musk, fechar o escritório da rede social no Brasil e se negar a indicar um representante da plataforma para responder a intimações na Justiça. O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, deve cumprir a decisão em 24 horas.

"Determino a suspensão imediata, completa e integral do funcionamento do X em território nacional, até que todas as ordens judiciais proferidas nos presentes autos sejam cumpridas, as multas devidamente pagas e seja indicado, em juízo, a pessoa física ou jurídica representante em território nacional. No caso de pessoa jurídica, deve ser indicado também o seu responsável administrativo", afirmou Moraes no despacho.

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou suspender a rede social X após o empresário Elon Musk, dono da plataforma, se recusar a nomear um representante para responder pela empresa no Brasil.

O magistrado afirma que a empresa tentou se esquivar da jurisdição brasileira "com a declarada e criminosa finalidade de deixar de cumprir as determinações judiciais".

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, deve cumprir a decisão em 24 horas. O órgão já começou a notificar os provedores de internet.

A suspensão vale até a empresa nomear um responsável pelas operações no território brasileiro e também pagar as multas impostas pelo STF por descumprir bloqueios a perfis na rede social. O valor ultrapassa R$ 18 milhões.

O ministro estabeleceu uma multa diária de R$ 50 mil para quem tentar burlar o bloqueio por meio de VPN - ferramenta que permite omitir a localização de acesso à internet. Esses usuários também podem responder criminalmente, segundo a decisão

Para evitar que o embargo seja desrespeitado, Moraes determinou que Apple e Google imponham "obstáculos tecnológicos capazes de inviabilizar" o uso desses aplicativos.

A decisão de Alexandre de Moraes tem 51 páginas. Ao longo do documento, o ministro retoma o histórico de descumprimento de ordens do STF. Ele afirma que Elon Musk "demonstrou seu total desrespeito à soberania brasileira e, em especial, ao Poder Judiciário".

"A flagrante conduta de obstrução à Justiça brasileira, a incitação ao crime, a ameaça pública de desobediência as ordens judiciais e de futura ausência de cooperação da plataforma são fatos que desrespeitaram a soberania do Brasil e reforçam à conexão da dolosa instrumentalização criminosa das redes", escreveu o ministro.

A decisão menciona declarações públicas do empresário sobre o STF. O bilionário desafiou o ministro ao defender que ele renunciasse ou sofresse impeachment. Também ameaçou descumprir ordens para bloquear perfis na plataforma alegando sofrer censura.

Segundo Moraes, Elon Musk "iniciou uma campanha de desinformação sobre a atuação" do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O ministro afirma que há indícios de que o empresário age deliberadamente para favorecer a "instrumentalização criminosa" da rede social contra as instituições democráticas.

Outro argumento usado pelo ministro é que, com a proximidade das eleições municipais, a empresa precisa manter um canal no Brasil para evitar a disseminação de notícias falsas.

Para Moraes, o fechamento do escritório da plataforma no Brasil, às vésperas do pleito, seria uma estratégia velada permitir a divulgação de fake news sem correr o risco de responder pelas transgressões. O objetivo, argumenta o ministro, seria favorecer grupos populistas extremistas.

"A tentativa da Twitter International Unlimited Company em colocar-se à margem da lei brasileira, às vésperas das eleições municipais de 2024, demonstra seu claro intuito de manter e permitir a instrumentalização das redes sociais, com a massiva divulgação de desinformação e com a possibilidade da nociva e ilícita utilização da tecnologia e inteligência artificial para direcionar, clandestinamente, a vontade do eleitorado", alega Moraes.

 

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