21 de novembro de 2024 às 10:22 - Atualizado às 10:22
Militares ucranianos afirmaram que 6 mísseis Kh-101 foram abatidos. Foto: Reprodução/Ministério da Defesa da Rússia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quinta-feira, 21 de novembro, que a Rússia utilizou um novo tipo de míssil na guerra contra o país.
Em declarações à população, Zelensky explicou que todas as características, como altitude e velocidade, indicam que o dispositivo é um míssil balístico intercontinental.
Ele acrescentou que as autoridades ucranianas estão examinando o projétil para confirmar a hipótese.
Para Zelensky, a ação mostra que o presidente russo, Vladimir Putin, despreza a dignidade, a liberdade e a vida do povo.
"Ele está com tanto medo que já está usando novos mísseis. E ele está procurando ao redor do mundo onde mais encontrar armas. Às vezes no Irã, depois na Coreia do Norte", ressaltou o líder ucraniano.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, parabenizou Donald Trump pela vitória nas eleições americanas, utilizando suas redes sociais para expressar admiração pelo compromisso de Trump com a abordagem de “paz através da força” em questões globais, incluindo a guerra da Ucrânia contra a Rússia. Zelensky afirmou ter interesse em fortalecer a cooperação política e econômica entre os Estados Unidos e a Ucrânia.
Quando o conflito entre Ucrânia e Rússia se iniciou, em 2022, Joe Biden, então presidente dos EUA, já estava no cargo após vencer Trump em 2020. Durante sua administração, Biden manteve o apoio à Ucrânia, enviando recursos e assistência militar ao país. Durante a campanha, Trump sugeriu que poderia pressionar por uma trégua e frequentemente mencionou a capacidade de negociar um acordo entre Vladimir Putin, da Rússia, e Zelensky.
Apesar de elogios, Trump já criticou Zelensky, chamando-o de “grande vendedor”. Em uma entrevista, afirmou: “Cada vez que ele vem, damos a ele US$ 100 bilhões. Quem mais conseguiu essa quantia na história?” Os EUA têm sido um dos principais aliados da Ucrânia no conflito contra o governo de Putin, com a gestão Biden enviando apoio militar e financeiro desde o início da guerra.
Com informações do Estadão Conteúdo
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