02 de março de 2024 às 09:39
O Papa Francisco recebeu os participantes da conferência "Homem-Mulher, imagem de Deus. Por uma antropologia das vocações", promovida pelo Centro de Pesquisa e Antropologia das Vocações.
Devido a um resfriado, o Papa pediu ao seu colaborador mons. Ciampanelli para ler o texto preparado, mas numa breve saudação improvisada, volta a estigmatizar a ideologia de gênero que cancela as diferenças: "Cancela a humanidade".
O Pontífice recebeu em audiência, nesta sexta-feira, 1º de março, no Vaticano, os participantes do encontro internacional "Homem-Mulher, imagem de Deus. Por uma antropologia das vocações", promovido pelo Centro de Pesquisa e Antropologia das Vocações (CRAV) e coordenado pelo prefeito emérito do Dicastério para os Bispos, cardeal Marc Ouellet.
O encontro se realiza, no Vaticano, neste 1° de março e no sábado (2), e reúne vários estudiosos, filósofos, teólogos e pedagogos para refletir sobre a antropologia cristã, o pluralismo, o diálogo entre culturas, e o futuro do cristianismo.
Antes de seu discurso, lido pelo seu colaborador o mons. Filippo Ciampanelli, porque o Papa ainda está resfriado e se cansa quando lê, Francisco proferiu algumas breves palavras.
"Gostaria de sublinhar uma coisa: é muito importante que haja este encontro, este encontro entre homens e mulheres, porque hoje o perigo mais feio é a ideologia de gênero, que anula as diferenças. Pedi para fazer estudos sobre essa ideologia ruim do nosso tempo, que apaga as diferenças e torna tudo igual; cancelar a diferença é cancelar a humanidade. Homem e mulher, porém, vivem uma 'tensão' fecunda", comenta a santidade.
A seguir, o Papa disse que leu um romance do início do século XX, escrito pelo filho do arcebispo de Cantuária intitulado: "O Senhor do Mundo".
Segundo Francisco, "o romance fala do futurismo e é profético, pois mostra essa tendência de cancelar todas as diferenças".
"É interessante lê-lo, porque há esses problemas de hoje. Aquele homem era um profeta", sublinhou.
A seguir, o mons.Ciampanelli leu o discurso do Papa.
"O objetivo desta conferência é, primeiramente, considerar e valorizar a dimensão antropológica de cada vocação. Isto remete-nos para uma verdade elementar e fundamental, que hoje precisamos redescobrir em toda a sua beleza: a vida do ser humano é uma vocação. Não nos esqueçamos: a dimensão antropológica, subjacente a cada chamado no âmbito da comunidade, tem a ver com uma característica essencial do ser humano como tal: isto é, que o próprio homem é vocação", destacou Ciampanelli.
Em seu discurso, o Pontífice faz uma ressalva.
"Cada um de nós, tanto nas grandes escolhas que dizem respeito a um estado de vida quanto nas muitas ocasiões e situações em que elas se encarnam e tomam forma, descobre e se expressa como chamado, como uma pessoa que se realiza na escuta e na resposta, compartilhando seu ser e seus dons com os outros para o bem comum".
Da redação do Portal com informações do Vatican News.
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