18 de janeiro de 2025 às 16:11 - Atualizado às 16:21
Donald Trumo e Joe Biden. Foto: Reprodução/Instagram
O Hamas atribui o êxito do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza à eleição de Donald Trump (Partido Republicano) e à atuação de seu enviado especial para o Oriente Médio, Steve Witkoff. A negociação também contou com a participação de representantes do governo de Joe Biden (Partido Democrata), além de diplomatas do Egito e do Catar.
"O acordo só foi possível devido à pressão do novo governo de Trump, especialmente por meio de seu enviado, que esteve aqui nos últimos dias", afirmou Bassem Naim, líder do Hamas, em entrevista ao jornal Al-Arabiya nesta sexta-feira, 17 de janeiro de 2025. Naim criticou a administração Biden, acusando-a de retardar as negociações devido ao seu "apoio irrestrito a Israel".
O cessar-fogo, anunciado na quarta-feira, 15 de janeiro, recebeu aprovação do Gabinete de Segurança de Israel na sexta-feira, 17 de janeiro, e deverá entrar em vigor no domingo, 19 de janeiro, com a soltura da primeira leva de reféns mantidos pelo grupo extremista. Espera-se que pelo menos três reféns sejam libertados.
Trump e Biden se envolveram em uma disputa sobre os méritos pelo cessar-fogo. Trump afirmou em suas redes sociais que o acordo só foi possível devido à sua vitória nas eleições de novembro, enquanto Biden destacou os meses de esforços diplomáticos de sua equipe. Negociadores de ambos os líderes estiveram presentes nas conversas que levaram ao pacto.
Na quarta-feira, 15 de janeiro, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), expressou seu agradecimento a Trump pela assistência dos Estados Unidos nos esforços para a liberação dos reféns israelenses. Em uma nota publicada nas redes sociais X, o gabinete de Netanyahu informou que os dois líderes conversaram por telefone durante a noite.
Na conversa, Netanyahu disse estar "comprometido em devolver todos os reféns da maneira que puder" e elogiou as declarações de Trump sobre a parceria entre os dois países para "garantir que Gaza nunca seja um refúgio para o terrorismo".
Netanyahu também conversou com Biden, a quem agradeceu "por sua assistência em avançar no acordo dos reféns".
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