30 de agosto de 2024 às 13:08 - Atualizado às 13:53
Júlio César Agripino com a medalha de ouro conquistada nos Jogos de Paris. Foto: Wander Roberto/COB
Modalidade que mais deu medalhas ao Brasil na história dos Jogos Paralímpicos, o atletismo em Paris 2024 começou a ser disputado nesta sexta-feira, 30, já com ótimos resultados. No início da manhã (horário de Brasília), o paulista Júlio César Agripino, 33, conquistou a primeira medalha de ouro da modalidade nesta edição do megaevento.
O Brasil teve dobradinha no pódio dos 5.000m na classe T11 (deficiências visuais), com o sul-matogrossense Yeltsin Jacques, 32, conquistando a medalha de bronze. Júlio completou a prova com o tempo de 14min48s85, novo recorde mundial e paralímpico da distância. A prata ficou com o japonês Kenya Karasawa.
Para a tarde (no horário de Brasília), há mais brasileiros em finais com boas chances de medalha. Serão cinco decisões somente no atletismo. Às 14h20 será a final dos 100m classe T37 (paralisados cerebrais para andantes) com três atletas do país: o fluminense Ricardo Mendonça, que fez o melhor tempo nas eliminatórias, o acreano Edson Pinheiro, o segundo mais rápido pela manhã, e o paulista Christian Gabriel.
Um dos principais atletas da delegação brasileira nesses Jogos Paralímpicos, o velocista paraibano Petrúcio Ferreira estará na final dos 100m da classe T47 (deficiência nos membros superiores), a partir das 14h29 (horário de Brasília). Ele passou em segundo em sua bateria, e com o sétimo tempo geral, e correu com uma proteção na coxa direita. Outros dois brasileiros estão na final dessa prova: o carioca Washington Júnior e o paulista Lucas Sousa.
“Já sou um iluminado, por tudo que passei. Estou aqui (nos Jogos Paralímpicos) pela terceira vez, é muito gratificante. Foi só a classificatória, importante é a final, ali que não posso dormir. Teve duas queimas na minha bateria, o que também esfria um pouco”, disse Petrúcio, que tem dois ouros paralímpicos nos 100m nos Jogos de Tóquio 2020 e Rio 2016.
O atletismo teve seu primeiro dia de competições em Paris nesta sexta-feira e é a modalidade que mais medalhas deu ao Brasil na história dos Jogos Paralímpicos. As conquistas de Júlio e de Yeltsin elevaram o número a 172, agora somando 49 de ouro, 70 de prata e 53 de bronze em provas de pista e de campo.
A dupla brasileira formada pelas paulistas Cátia Oliveira e Joyce Oliveira foi derrotada nesta sexta-feira, 30, pela dupla sul-coreana formada por Su Yeon Seo e Jiyu Yoon por 3 sets a 0 (parciais de 06/11, 09/11 e 11/13) nas semifinais das duplas femininas WD5. Com isso, as brasileiras asseguraram mais um bronze para o Brasil em Paris 2024, já que não há disputas de terceiro lugar no tênis de mesa. Esta é a segunda medalha paralímpica de Cátia Oliveira (foi bronze na disputa simples classes 1-2 em Tóquio 2020) e a primeira de Joyce Oliveira.
Esta também é a nona medalha do Brasil no tênis de mesa em Jogos Paralímpicos. A modalidade já havia rendido ao país três pratas e cinco bronzes na história da competição até então. A dupla brasileira formada pela catarinense Danielle Rauen e pelo paulista Luiz Manara foi eliminada nesta sexta-feira, 30, pela dupla polonesa (com Karolina Pek e Piotr Grudzien) por 3 sets a 2 (parciais de 11/08, 11/08, 11/13, 04/11 e 09/11 ) nas quartas de final pelas duplas mistas XD17.
A dupla brasileira chegou a abrir 2 sets a 0 no placar, mas acabou levando a virada nos sets derradeiros. As semifinais acontecem neste sábado, 31. A dupla brasileira formada pela catarinense Bruna Alexandre e pelo paulista Paulo Salmin foi eliminada nesta sexta-feira, 30, pela dupla ucraniana com Viktor Didukh e Iryna Shinkarova por 3 sets a 0 (parciais de 07/11, 04/11 e 09/11) nas quartas de final pelas duplas mistas XD17.
Ambos brasileiros voltam à quadra ainda nesta sexta-feira. Bruna Alexandre joga pelas quartas de final das duplas femininas WD20, ao lado da catarinense Dani Rauen. Elas enfrentam novamente uma dupla ucraniana, formada por Iryna Shinkarova e Maryna Lytovchenko. O jogo será às 9h (de Brasília) e 14h (de Paris). Já Paulo Salmim, ao lado do paulista Israel Stroh, joga pelas duplas masculinas MD14 diante da dupla Billy Shilton e Paul Karabardak, da Grã-Bretanha. A partida acontece às 13h (de Brasília) e 18h (de Paris).
O catarinense Talisson Glock disputou a final dos 200m medley da classe SM6 (limitação físico motora), nesta sexta-feira, 30 de agosto. Ele completou a bateria na liderança e, inicialmente, foi desclassificado pela arbitragem. A delegação brasileira entrou com recurso, que foi negado em um primeiro momento, mas aceito após a apelação. Na final, conquistou o bronze com o tempo de 2min39s30. O ouro ficou com o chinês Hong Yan com 2min37s31, batendo o recorde mundial, e a medalha prateada para o colombiano Nelson Corso com o tempo de 2min38s04.
Da Redação do Portal com Informações da CPB.
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Antes da vitória sobre os chilenos, a equipe comandada por Dorival Jr ocupava a quinta colocação, com 10 pontos.
A decisão do COB, que há algum tempo já luta pela equidade de gênero no esporte, também segue a recomendação de órgão internacionais, como o COI.
Apesar de inicialmente não estar nos planos, a casa do clube tricolor poderá fazer parte de mais uma estratégia para gerar renda para os cofres do clube.
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