Continua após a publicidade:
Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, de 67 anos, bolsonarista que aparece em um vídeo invadindo o Palácio do Planalto no domingo, 8 de janeiro, em Brasília, foi condenada em 2014 por tráfico de drogas.
A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) nesta sexta-feira, 13 de janeiro. O processo está em segredo de Justiça.
Continua após a publicidade:
Leia também:
>>>Vídeo: Manifestantes detidas no ginásio da PF cobram ação de Damares, Carla Zambeli e Michelle Bolsonaro; assista
Apesar de não constar nas listas de presos divulgadas pela polícia do Distrito Federal, ‘Fátima de Tubarão’, como ficou conhecida na web, também responde pelos crimes de estelionato e falsificação de documento público em outro processo, segundo o TJSC.
Nas imagens que viralizaram nas redes sociais, ela afirma ser de Tubarão, no Sul catarinense, e ter 67 anos. Questionada por outro bolsonarista que grava o vídeo, ela fala:
Continua após a publicidade:
“Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora”, fazendo referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Questionada pelo g1 SC se Fátima estava sendo investigada pela invasão em Brasília, a Polícia Federal afirmou que “não se manifesta sobre eventuais investigações em andamento”.
A reportagem busca contato com a defesa de Maria de Fátima.
Condenação
Maria de Fátima foi condenada por tráfico de drogas em 2014.
Continua após a publicidade:
Segundo a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina, na qual a reportagem teve acesso, a mulher foi vigiada por policiais por cerca de meia hora em 14 de janeiro de 2014. Por volta das 3h30, saiu de casa e começou a varrer a calçada, sem perceber a presença dos agentes. Depois, começou a atender usuários de drogas, incluindo um adolescente. A ação foi flagrada pela polícia.
Em primeiro grau, a pena foi estabelecida em 4 anos, 6 meses e 13 dias de prisão em regime semiaberto, além do pagamento de 454 dias-multa.
Continua após a publicidade:
Após recurso, no entanto, diminuiu para 3 anos, 10 meses e 20 dias, além de 388 dias-multa, em regime aberto. A prisão foi substituída por medidas restritivas de direitos.
Da redação do Portal de Prefeitura com informações do G1