A ação da polícia prendeu três suspeitos em flagrante, que foram autuados pelos crimes de associação criminosa e falsificação de produtos destinados ao consumo.
Carga apreendida pela polícia em Garanhuns. Foto: PCPE/Divulgação
A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) apreendeu aproximadamente 1.500 garrafas de bebidas alcoólicas, além de lacres, tonéis de álcool e materiais usados na falsificação de destilados, durante uma operação realizada na segunda-feira, 6 de outubro, na cidade de Garanhuns, no Agreste do estado.
A ação ocorreu nos bairros Aloísio Pinto e Viana Moura e resultou na prisão em flagrante de três homens identificados como José Ailson dos Santos, Claudemir Vicente da Silva e Gilmar Antônio Santos Anacleto Júnior, autuados pelos crimes de associação criminosa e falsificação de produtos destinados ao consumo.
De acordo com a corporação, as investigações começaram após o aumento de casos de adulteração de bebidas em diversas regiões do país, alguns deles resultando em intoxicação de consumidores por metanol.
Durante as diligências, os policiais localizaram um galpão no bairro Aloísio Pinto, de onde vinham ruídos e um forte odor de álcool. No local, os suspeitos foram encontrados envasando e lacrando artesanalmente garrafas com líquidos de aparência e cheiro semelhantes a bebidas destiladas.
Segundo o delegado Victor Hugo, o material seria distribuído no comércio local e em cidades vizinhas. Na sequência, os agentes encontraram um segundo depósito no bairro Viana Moura, onde foram apreendidos lacres, tonéis de álcool e outros materiais usados na falsificação.
A Polícia Científica de Pernambuco foi acionada para realizar o levantamento pericial. O perito Kleber Cardoso informou que a fábrica clandestina funcionava em condições precárias, sem qualquer controle sanitário, apresentando risco de incêndio e contaminação ambiental.
Os três suspeitos foram encaminhados à Delegacia de Garanhuns, que conduziu a ação. Após autuação em flagrante, eles foram encaminhados ao sistema prisional, ficando à disposição da Justiça.
O material recolhido será enviado ao Laboratório de Química Forense, no Recife, onde passará por análise técnica para determinar o teor alcoólico e identificar a presença de substâncias tóxicas, como o metanol.
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