A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que, na quarta-feira (19), dos 31.760 detentos do sistema prisional paulista que receberam o benefício da “saidinha” em junho, 1.291 não retornaram às unidades prisionais.

Esse número corresponde a 4% do total de presos que foram contemplados com a saída temporária no período de 11 a 17 de junho.

Durante esse intervalo, a Polícia Militar (PM) recapturou 643 detentos por descumprimento das condições impostas pela “saidinha”, conforme reportado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), que os reintegrou ao sistema prisional.

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Os detentos beneficiados com a saída temporária estão sujeitos a restrições como não deixar a cidade, não frequentar bares ou boates, não se envolver em conflitos, não portar armas e não cometer atos considerados graves pela Justiça. Eles também são obrigados a permanecer em suas residências durante a noite.

Em São Paulo, a partir do ano passado, qualquer detento pego violando essas normas é levado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame.

Posteriormente, são conduzidos aos Centros de Detenção Provisória ou à Penitenciária Feminina da capital, de acordo com uma normativa da SSP, que tem a concordância da Secretaria de Administração Penitenciária.

Um acordo de cooperação entre a SSP e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) também permite que os policiais acessem informações dos detentos que receberam o benefício, facilitando a fiscalização do cumprimento das regras da saída temporária durante as abordagens.

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