14 de dezembro de 2024 às 12:12 - Atualizado às 12:25
Braga Netto e Dilma Rousseff. Fotos: Marcelo Camargo/Agência Brasil e Divulgação. Arte: Portal de Prefeitura
Neste sábado, 14 de dezembro, dia em que a ex-presidente Dilma Rousseff completa 77 anos, a prisão do general da reserva Braga Netto pela Polícia Federal é vista por petistas como um "presente simbólico". A detenção, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), faz parte das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Braga Netto, que foi ministro nos governos de Jair Bolsonaro e candidato a vice-presidente na chapa do ex-mandatário em 2022, foi detido em sua residência no Rio de Janeiro. Ele é acusado de obstruir as investigações no inquérito que apura os planos para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.
Para membros do Partido dos Trabalhadores, a prisão do general neste sábado adiciona um motivo especial de celebração ao aniversário de Dilma. A ex-presidente, que enfrentou um processo de impeachment em 2016, tem sido uma figura central nas discussões sobre democracia e Estado de Direito no Brasil.
O general da reserva Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso preventivamente neste sábado, 14 de dezembro, por obstrução de Justiça. Conhecido como "cumpridor de ordens", segundo a Polícia Federal, Braga Netto é tido como "figura central" da tentativa de golpe que envolvia o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin, além da prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Durante o governo Bolsonaro, Braga Netto tem um histórico de atos antidemocráticos. Ele fez ameaças e condicionou as eleições de 2022 ao voto impresso e celebrou o golpe militar de 1964, que seria, segundo ele, um "marco histórico da evolução política brasileira".
Braga Netto foi ministro da Casa Civil em 2020, período em que foi responsável por coordenar a resposta do governo Bolsonaro à pandemia de covid-19. Em 2021, assumiu o Ministério da Defesa. Filiou-se ao partido de Bolsonaro, o PL, em um ato privado, fechado ao público, em março de 2022. Ele também comandou a intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018.
Enquanto chefe do Ministério da Defesa, no 31 de março de 2022, Braga Netto publicou uma ordem do dia celebrando o golpe de Estado de 31 de março de 1964, que culminou na ditadura militar. Segundo ele, o golpe foi um "marco histórico da evolução política brasileira" e os militares teriam agido para "restabelecer a ordem e para impedir que um regime totalitário fosse implantado no Brasil", sem, no entanto, existirem evidências históricas que confirmem as afirmações.
Em julho de 2021, Braga Netto, então ministro da Defesa, condicionou a realização das eleições de 2022 ao voto impresso. O recado, repassado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi revelado pelo Estadão.
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Foram feitas 106 entrevistas junto a fundos de investimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro, com coleta por meio de questionários online entre os dias 12 e 17 de março.
O prefeito também criticou o voto do ministro Alexandre de Moraes, do STF, acompanhado por Flávio Dino, para condenar mulher a 14 anos de prisão pelos atos do 8/1.
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