25 de março de 2025 às 18:28 - Atualizado às 18:59
Pesquisa mostra que 80% dos brasileiros são contra mulheres trans em espaços femininos. Foto: Arte/Portal de Prefeitura
Uma pesquisa realizada pela empresa IRG Pesquisa, a pedido da Associação Mátria, revelou que 80% da população brasileira é contrária à autodeclaração de gênero de pessoas trans para acessar espaços destinados a mulheres, como banheiros, presídios, vestiários e esportes.
O estudo, que contou com a participação de 1.100 pessoas maiores de 16 anos, também revelou que a maioria dos brasileiros é contra o uso de linguagem neutra em documentos oficiais, como a substituição do termo “mãe” por “pessoa que gesta”.
De acordo com os dados, 81,4% dos entrevistados se opõem ao acesso a banheiros femininos, enquanto 81% discordam da presença em presídios femininos e 78,5% se opõem à participação em esportes femininos.
No que diz respeito à linguagem oficial, 89,8% da população é contra as mudanças propostas pelo Ministério da Saúde, como a substituição de “mulher” por “pessoa que menstrua”.
A pesquisa também abordou a percepção da sociedade sobre o conceito de “mulher trans”. Mais de 60% dos participantes não souberam definir corretamente o termo, com a maioria confundindo-o com mulheres lésbicas ou pessoas com comportamentos masculinos.
Além disso, a pesquisa evidenciou uma resistência significativa quanto a benefícios sociais direcionados a pessoas trans, como a licença-maternidade para homens que se identificam como mulheres e cotas em concursos e universidades públicas.
A pesquisa, que será apresentada no XI Congresso da WAPOR Latinoamérica, também revelou uma correlação entre as opiniões sobre essas políticas e fatores como voto, sexo e condição parental.
Eleitores de Jair Bolsonaro se mostraram mais contrários à autodeclaração para acesso a espaços femininos, mas mesmo entre os eleitores de Lula, a rejeição foi expressiva. Homens, pessoas com filhos e aqueles que se opõem ao governo atual demonstraram maior resistência às mudanças propostas.
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A ação foi movida por associações representativas da comunidade LGBTQIA+.
Natural de Carapicuíba, na Região Metropolitana de São Paulo, Miguel é membro da Assembleia de Deus Avivamento Profético.
Entre os destaques estão as oportunidades da CONAB, PPSA, IBGE, MPF e Forças Armadas.
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