A medida foi abolida em 2019, após quase 90 anos de vigência, e tinha como objetivo principal o aproveitamento da luz natural para reduzir o consumo de energia elétrica em horários de pico.
Homem ajustando relógio Foto: Arquivo/ Agência Brasil
Durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, realizada na última quarta-feira, 14 de maio, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Márcio Rea, recomendou a retomada do horário de verão ainda em 2025. A medida, segundo ele, seria necessária diante do risco de colapso energético no país.
O horário de verão foi abolido em 2019, após quase 90 anos de vigência, e tinha como objetivo principal o aproveitamento da luz natural para reduzir o consumo de energia elétrica em horários de pico.
A proposta de retomada agora se justifica pelo aumento do consumo entre 18h e 19h, período em que as fontes de energia solar perdem eficiência.
De acordo com Rea, o Brasil enfrenta um período de estiagem, com significativa redução das chuvas nos últimos meses, o que tem pressionado os níveis dos reservatórios, especialmente no Sul do país.
Entre as medidas emergenciais propostas pelo ONS estão a ativação de usinas térmicas e a antecipação do fornecimento de energia por termoelétricas.
O diretor destacou que a decisão final sobre o retorno do horário de verão é política e depende de avaliação do Ministério de Minas e Energia e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O debate sobre a medida já havia sido reacendido em 2023, após o Brasil registrar a maior seca em sete décadas.
Outro fator que pressiona pela adoção do horário de verão é o cancelamento do leilão de reserva de capacidade, que estava previsto para junho.
Sem o leilão, que garantiria o contrato de disponibilidade de termelétricas para geração a partir de setembro, o risco de apagões por sobrecarga no sistema pode crescer nos próximos anos.
Criado em 1931 pelo então presidente Getúlio Vargas, o horário de verão visava originalmente gerar economia ao erário público com o uso reduzido de luz artificial.
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