Vírus Foto: Divulgação
Uma nova variante da Covid-19, chamada XFG, foi identificada em sete exames realizados no estado do Ceará. A Secretaria de Saúde estadual confirmou os casos nesta semana, levantando preocupações sobre a possível disseminação do vírus em território nacional. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), além do Brasil, a variante já circula em outros 38 países.
A OMS colocou a variante XFG sob monitoramento no dia 25 de junho. A organização também publicou um relatório de avaliação de risco, com base nas evidências científicas reunidas até o momento. Apesar da presença em diversos países, o órgão internacional avaliou o risco global de saúde pública como baixo.
A entidade ressaltou que as vacinas aprovadas contra a Covid-19 continuam eficazes na prevenção de quadros sintomáticos e graves causados pela nova variante. Ou seja, quem está com o esquema vacinal em dia ainda está protegido contra os efeitos mais severos da infecção.
Especialistas do Centro Médico da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, apontaram que a rouquidão aparece como o sintoma mais frequente entre os infectados pela nova variante. A alteração da voz é provocada por uma sensação de garganta seca e irritada, que tem sido relatada em diferentes regiões.
Além da rouquidão, os pacientes também têm apresentado sintomas já conhecidos da primeira onda da Covid-19, como:
Ainda não há relatos clínicos que indiquem agravamento significativo do quadro clínico em comparação com variantes anteriores. Segundo o documento da OMS, os sistemas de vigilância não observaram aumento da gravidade nos casos causados pela XFG.
Mesmo com o risco considerado baixo, cientistas seguem atentos às características genéticas do vírus. O virologista britânico Lawrence Young, professor da Universidade de Warwick, explicou ao jornal The Mirror que a XFG apresenta mutações que podem torná-la mais transmissível que as variantes anteriores.
Ele ressaltou que essas mutações aumentam a capacidade do vírus de “escapar” do sistema imunológico. Isso significa que, embora não pareça mais agressiva nos sintomas, a variante pode se espalhar com mais facilidade, especialmente entre pessoas não vacinadas ou com imunidade reduzida.
Os sete casos registrados no Ceará representam os primeiros relatos da presença da variante XFG no Brasil. A Secretaria de Saúde monitora os infectados e acompanha possíveis novos casos no estado. Até o momento, não houve necessidade de medidas adicionais de contenção ou isolamento, mas o alerta serve como reforço para a importância da vacinação e da vigilância sanitária.
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