12 de dezembro de 2024 às 18:51 - Atualizado às 18:51
Lula e o médico cardiologista Roberto Kalil Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi submetido, na manhã desta quinta-feira, 12 de dezembro, a um procedimento cirúrgico para complementar a drenagem de uma hemorragia intracraniana.
O procedimento começou por volta de 7h25, durou cerca de uma hora, e aconteceu sem intercorrências. Segundo o cardiologista Roberto Kalil Filho, Lula está acordado e conversando.
A nova cirurgia consiste na embolização da artéria meníngea média, ou seja, um procedimento pouco invasivo que bloqueia o fluxo sanguíneo em áreas específicas do cérebro.
Em entrevista ao portal Poder360, o médico Roberto Kalil Filho comentou sobre a evolução do quadro de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os possíveis desdobramentos nos próximos dias e semanas. Segundo Kalil, o risco de um novo sangramento na área afetada na cabeça do presidente é considerado mínimo.
Uma das hipóteses levantadas para casos mais graves seria a necessidade de uma craniotomia — procedimento cirúrgico que envolve a remoção de um pedaço do osso do crânio para acessar e retirar completamente a meninge, membrana que recobre o cérebro.
Contudo, o médico foi categórico ao afirmar que essa possibilidade é extremamente remota e que não há indicação de que será necessária.
O presidente segue na UTI e não tem previsão de ser transferido para o quarto.
O presidente, que estava em Brasília, foi transferido às pressas na noite da última segunda (9) para a unidade de São Paulo do hospital Sírio-Libanês, após apresentar dores de cabeça e sonolência associadas a um acidente doméstico ocorrido em outubro.
Na primeira intervenção médica, Lula passou por um procedimento de trepanação, no qual são feitas pequenas perfurações do crânio. Segundo os médicos que acompanham o caso, o presidente se recuperou bem do procedimento e recebeu visitas de familiares na quarta-feira (11).
Apesar de os médicos garantirem que o quadro de saúde do presidente é estável e que não há risco de sequelas, a ausência prolongada levanta especulações sobre sua recuperação e sobre seu real quadro de saúde.
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